GESTÃO E MANEJO AMBINENTAL DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO. Tema: Gestão da Unidade e Conservação.

1792 palavras 8 páginas
GESTÃO E MANEJO AMBINENTAL DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Tema: Gestão da Unidade e Conservação.
Jécyca de Oliveira
Leticia de Oliveira Margon

RESUMO
O Estado do Espírito Santo já teve 90% de sua superfície coberta pela Floresta de Mata Atlântica, atualmente apenas 8% permanecem com mata virgem e ainda assim, possui comunidades mais ricas de espécies arbóreas dos trópicos. Também é um dos maiores refúgios de biodiversidade da Terra e um dos biomas mais devastados. Dos fragmentos de Mata Atlântica que ainda restam apenas 3% estão protegidos pelas Unidades de Conservação (UC), tida atualmente como a modalidade de Área de Proteção que melhor desempenha a função de proteção. O Estado do Espírito Santo apresenta várias UC’s e tem investido num projeto de corredores ecológicos utilizado como instrumento de gestão para possibilitar a manutenção da diversidade de espécies e fluxo genético dentro de cada espécie. Objetiva-se mostrar a implantação de corredores ecológicos como instrumento de gestão das principais UC’s do Estado do Espírito Santo.
Palavras-chave: Unidade de Conservação. Gestão. Corredores Ecológicos.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Ganem (2010) o Brasil está em primeiro lugar na lista de 17 países que são considerados megadiversos, pois contém 70% da biodiversidade mundial.
As áreas de proteção no Brasil tiveram seus espaços territorialmente protegidos e organizados legalmente no país por via do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), Lei n° 9985/2000 (BRASIL, 2000).
Áreas protegidas, como unidades de conservação, são fundamentais na proteção e conservação da biodiversidade (ARTAZA-BARRIOS, 2007) e têm se tornado os refúgios restantes para espécies ameaçadas e para a manutenção de processos e serviços ecológicos (LAURANCE ET AL., 2012) apud (MORETTI, 2013)
No Brasil, a perda e a fragmentação de habitats afeta todos os biomas. Ela é mais grave na Mata Atlântica, onde a vegetação nativa ficou

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