como desenvolver um lider

GESTÃO DO CONHECIMENTO
Nos dias de hoje, não adianta só captar o conhecimento, as empresas têm de organizar e compartilhar essa base para garantirem sucesso no relacionamento
Por Roberto Celkevicius
Sempre me perguntei por que na grande maioria dos casos estamos respondendo às mesmas perguntas no nosso dia-a-dia. É bem verdade que a recíproca é verdadeira: também estamos fazendo sempre questões repetidas a outras pessoas e, dependendo delas, isso pode deixar o interlocutor um pouco ou muito irritado - bem como ficamos com certas perguntas feitas para nós. Portanto, o ato de perguntar e responder, faz com que melhoremos ou pioremos o nosso relacionamento. Isso me remete automaticamente à questão de relacionamento com clientes internos, externos, fidelização, CRM, contact center... Tudo isso começou da necessidade de alguém querer saber alguma coisa que outra pessoa conhecia.
Hoje, mais do que nunca, estamos vivendo um momento, no mínimo, diferente. Não basta passarmos informações frias a nossos clientes, mas sim mostrarmos conhecimento, ou seja, devemos assegurar que dominamos o assunto do nosso negócio. Daí estarmos vivendo uma mudança de Gestão da Informação, que antes era a principal tarefa, para irmos à era da Gestão do Conhecimento ou Knowledge Management.
Lembro-me, então, da história do Julinho. Um rapaz de 19 anos que começou a trabalhar na área de RH de uma empresa que conheci. Logo que aprendeu e, portanto, ganhou conhecimentos dos procedimentos legais por detrás da complicada CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e seus desdobramentos. Por conseqüência, foi promovido à nobre função de atender o telefone e retirar as dúvidas dos outros funcionários sobre os direitos e deveres contidos nas leis trabalhistas.
Sentiu-se o rei da ‘cocada branca’. “Agora esse pessoal vai ver quem conhece as coisas por aqui”, dizia ele com ironia, aos amigos mais íntimos. E lá foi o primeiro dia na nova função:
- Alô? É do RH?
- Sim, Júlio falando.
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