Comercio
O ponto inicial de qualquer relação é saber quem é o cliente. Pode parecer óbvio, mas se trata do ponto central de qualquer negócio.
Alguns autores não estabelecem a diferença entre cliente e consumidor. Para outros, a diferença é importante para se estabelecer estratégias empresariais para se fidelizar a clientela de maior rentabilidade.
É comum se ouvir dizer que a clientela não sabe o que quer, e que cabe aos profissionais de marketing “ajudar na escolha do produto e da empresa certa”, porém esta máxima, além de ser de uma ética questionável, pode trazer mais problemas que soluções.
O consumidor é aquele que adquire bens, produtos e serviços sem estabelecer um vínculo comercial de longo prazo com a empresa, restringindo o atendimento das suas necessidades ao momento da compra. As pessoas que são atraídas por promoções relâmpagos, por preço abaixo do mercado ou são “encantadas” por um belo discurso de vendedor são consideradas consumidores para uma empresa. Isto porque o apelo mercadológico para atrair o comprador para a empresa tende a ser copiado pela concorrência, sem que exista garantia de qualquer fidelidade para compras futuras. Nesta prática percebe-se a característica do consumidor.
Cliente é o foco da empresa e representa pessoas ou organizações que exercem influência no processo de troca rentável para a empresa. O padrão de consumo relacionado a promoções e ações de rápida resposta necessita de estratégias de longo alcance para se fidelizar clientes. O consumidor pode ser retido e transformado em cliente. Para isso, é importante que a empresa desenvolva produtos e serviços de acordo com as necessidades do cliente, mantendo ou, sempre que possível, ampliando a rentabilidade em cada compra.
O cliente diferencia-se do consumidor por possuir uma vinculação de maior intensidade com a empresa. A relação do cliente com a empresa é de longo prazo, o que não pode ser rapidamente copiado pela concorrência! No