Cidade antiga
Um dos fatores mais intrigantes destes povos é a sua religião. No princípio, estes povos acreditavam e cultuavam as almas dos homens mortos. Os mortos deveriam ser enterrados segundo os velhos ritos, dedicavam a estes grandes cerimônias, sacrifícios, banquetes. Pois acreditavam que se suas almas não fossem adoradas, estas poderiam causar infortúnios, trazer grandes pragas. Enfim, por temor das desgraças que poderiam acontecer, os espíritos dos ascendentes tornaram se deuses em suas famílias.
Nas casas dos antigos existia o fogo sagrado. Este representava as almas de seus ancestrais, e para este fogo eram feitos orações e realizadas cerimônias. Estas cerimônias e o fogo sagrado eram restritos aos membros da família. Caso algum estranho presenciasse tais cultos, os espíritos rebelar-se-iam. Como era uma religião doméstica, o único que poderia presidir os rituais era o pater.
Assim o pai tinha função de chefe, sacerdote e juiz. Somente ele poderia ser considerado cidadão, e logo, o único que possuía direitos. Principalmente o direito de propriedade. E sua principal função era adorar os seus antepassados e dar continuidade a sua linhagem. Logo, o celibato era proibido.
A responsabilidade do pai era passada somente para o primogênito. Assim como todos os seus bens e direitos. A mãe, as filhas e os filhos mais novos ficavam sob a tutela do primogênito. A mulher não possuía direito algum. Quando esta se casava, ela deveria ser "expulsa" da família do pai e admitida na família de seu marido, onde recebia uma nova religião e novos deuses. Poderia ocorrer o divórcio em casos de esterilidade. Em conseqüência destes