Bioacumulação de metais em plantas

A bioacumulação é um fator de acumulação que depende do mecanismo de metabolismo do ser vivo em questão estar ativo. A bioacumulação de metais em cultivares é um processo que pode ser dividido em etapas, a etapa de adsorção do metal no tecido da planta, a etapa seguinte pode ser resumida como a transição dos metais adsorvidos pelos tecidos externos da plantas até sua penetração para o interior das mesmas, e a última etapa pode ser considerada como a reação entre as células das plantas e os metais, reação influenciada pelo metabolismo da planta, lembrando que o mesmo deve estar ativo, pois no caso de biomassa inativa, o processo é considerado biossorção e não bioacumulação.
A bioacumulação de chumbo em tomateiros é o assunto principal a ser tratado neste texto. O chumbo que é não considerado nem micronutriente e nem macronutriente do tomateiro consegue ser adsorvido com facilidade por esta espécie devido a ser altamente semelhante ao cálcio, o qual é classificado como macronutriente do tomateiro. Após ser adsorvido pelo tecido externo destas boa parte é absorvida para o interior onde suas células metabólicas ativas o confundem com o cálcio e a adicionam a suas camadas superficiais. Caso essa absorção ocorra em níveis mais elevados, a planta pode chegar a morrer, se a absorção atingir níveis intermediários e a planta conseguir manter metabolicamente ativa, então esse níveis são repassados a níveis tróficos superiores, lembrando-se que a energia diminui a cada nível superior, a quantidade de biomassa contaminada com metal para os últimos níveis tróficos é relativamente muito maior, logo em casos como o ser humano, o chumbo substitui o cálcio causando danos, as vezes irreparáveis em ossos, cartilagens e na parte