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Atualmente a ciência tem um grande valor e uma grande importância na vida das pessoas. Quando nos alimentamos, todos os alimentos produzidos necessitam de adubo (fertilizantes), defensivos agrícolas para evitar pragas, combustível para transportar os alimentos produzidos. Também quando temos problemas de saúde a ciência pode ajudar muito, como os tratamentos que fazem uso de células-tronco e podem regenerar órgãos e tecidos. Quando nos comunicamos pela internet (email, messenger, skype, etc.), ou buscamos informações das quais necessitamos rapidamente, estamos fazendo uso de muita tecnologia desenvolvida pela ciência. Muitos pigmentos utilizados para tingir roupas, cabelos, tecidos para móveis, foram desenvolvidos pela indústria química como sendo fruto de muita pesquisa científica.
Mais afinal, é possível assegurar que a ciência é neutra?
Muitos cientistas querem afirmar a neutralidade, mas a verdade é que somos naturalmente parciais. Nenhum ser humano pode reivindicar percepção completa do Todo. Sendo assim, a ciência, como fruto da criação humana, não é neutra.
O mito da ciência pura e neutra é desconstruído por um monte de autores. Toda e qualquer observação de fatos não é desprovida de valores, e a própria escolha do objeto de pesquisa depende de preferências pessoais do pesquisador. Pesquisas científicas são financiadas por pessoas ou instituições com interesses políticos que podem sim manipular o resultado de pesquisas científicas.
Os diversos meios de comunicação tem tratado a ciência como sendo uma verdade absoluta e usam essa imagem de crédito para beneficiar produtos e serviços como algo comprovado cientificamente. Quando numa determinada época o chocolate é divugado como um produto benéfico para a saúde comprovado pela ciência naturalmente o esse produto ganha crédito no mercado e passa a ser consumido pela sociedade. Porém quando o mesmo chocolate é divulgado como um dos fatores que causam obesidade e problemas de saúde comprovado pela ciência