Bases Epistemológicas O Sujeito

Figueiredo (1994) propõe que a dimensão da existência subjetiva esteja ligada ao conhecimento da modernidade, que “designa um campo de experiências do sujeito, apontando que antes do nascimento das psicologias a experiência psicológica não existia...” Ainda segundo Figueiredo, acontecimentos históricos e sociais permitiram o nascimento deste “sujeito psicológico”, entre eles: humanismo renascentista nos séculos XIV E XV; reforma pastoral da Igreja Católica no século XVI; influência do Iluminisno colocando o homem no centro da cultura moderna.
Estes acontecimentos demonstraram uma atenção especial ao sujeito e influenciaram o nascimento de um conhecimento psicológico de caráter científico. O próprio conceito de “subjetividade privatizada” proposto por Figueiredo (2002), remete à experiência histórica vivida pelo homem na passagem aos tempos modernos.
Considerando a origem do conhecimento psicológico de caráter científico no final do século XIX, percebemos que alguns objetos de estudos estiveram no centro da discussão.
1) A primeira discussão, que pode ser considerada mística, foi ter a “mente” como objeto de estudo, ressaltando ainda a influência cristã do termo. Ao longo da metade do século XX, este termo ainda era dminitdo como objeto de estudo científico, mas a ser questionado por sua imprecisão e perde confiabilidade na segunda metade do século XX.
2) Outro objeto a surgir é o fragmento psíquico, com Wundt, unidade do psiquismo, do funcionamento psíquico ou do processo psicológico. Este fragmento psíquico vem da concepção mecanicista que é possível entender o todo desfragmentando-o, ou seja, desmontando as partes e juntando-as novamente.
3) Depois surge o comportamento, inaugurado por Watson em 1910 e seguido por Skinner que centrou sua atenção na relação “estímulo-resposta” e nos aspectos operantes do comportamento, recusando os conceitos de consciência e de subjetividade.
4) A gestalt, apoiada no método fenomenólogico, busca superar o fragmentarismo