Ação dos seres humanos contra os recursos naturais e as consequências ocasionadas

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O enfarte do miocárdio é provocado pela brusca interrupção da irrigação sanguínea de uma porção do músculo cardíaco, originada pela oclusão da artéria coronária responsável pela sua irrigação, o que se pode dever à ruptura de uma placa de ateroma que obstrua o lúmen arterial, à formação de um trombo que obstrua a artéria ou, mais raramente, ao impacto de um êmbolo proveniente de outro sector (embolia). Também se pode produzir um enfarte, mesmo que não se trate de uma obstrução arterial completa, caso a oclusão do vaso seja tão acentuada que provoque um défice sanguíneo muito significativo e prolongado ou perante uma contracção intensa e persistente de uma artéria coronária (espasmo). Quando as células do miocárdio deixam de receber oxigénio, de modo a satisfazer as suas necessidades, perdem a sua vitalidade e acabam por sofrer lesões irreversíveis até morrerem, o que se conhece como "necrose". De qualquer forma, não é um processo imediato, pois pode passar algum tempo entre a oclusão de uma artéria coronária e a necrose do sector que a irriga. Assim, constatou-se, por exemplo, que ao fim de uma hora produz-se a morte de cerca de 40% do tecido irrigado pela artéria obstruída, enquanto que ao fim de três horas a necrose abrange já cerca de 60% da zona que irriga e ao fim de seis horas a extensão da área afectada pela necrose alcança os 75%. Na maioria dos casos, o enfarte do miocárdio apresenta-se nas mesmas circunstâncias e com sintomas idênticos aos da crise anginosa, embora mais prolongados, ou seja, uma dor opressiva e muito intensa no centro do peito que se alastra para o pescoço, para os ombros ou para os braços, sobretudo no lado esquerdo, acompanhada por suores, pele pálida e fria, náuseas, dispneia, um característico desassossego e uma sensação de morte iminente. Ao contrário do que ocorre na angina de peito, a dor prolonga-se durante trinta minutos, no mínimo, e às vezes várias horas, não cedendo nem aliviando com a alteração das

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