Auto de resistência

O auto de resistência é um tipo de documento que é confeccionado sempre que existe algum tipo de resistência por parte de um suspeito à ação policial, tendo este falecido em virtude de tal ação. Como este documento respalda a ação dos policiais legitimando-a como estrito cumprimento do dever legal ou ainda como legítima defesa, podem ocorrer autos de resistência forjados por determinados profissionais de segurança pública que possuem “contas a acertar com alguém”. Diante disso, pode-se dizer que é possível haver policiais que forjam um auto de resistência após ter matado um criminoso perigoso e reincidente, que o incomodava pelo mal que perpetuava, assim como existem os maus caráter que forjem um auto de resistência porque determinada pessoa, seja ela autora de crime ou não, ameaça denunciar que este policial é um recebedor propina de criminosos devido ao fato de acobertá-los em troca de benefícios financeiros. Devido às diversas posturas policiais, no que concerne aos autos de resistência, este assunto virou tema principal de discussões entre os profissionais de segurança pública, visto que uma medida publicada pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Presidência da República traz em seu bojo um texto referente à abolição de designações genéricas, como autos de resistência e resistência seguida de morte em registros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos policiais e notícias de crime. (Resolução nº 8, de 20 de dezembro de 2012). De acordo com o ponto de vista do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o termo “auto de resistência” pressupõe, antes de qualquer investigação e comprovação do fato, que houve resistência por parte do cidadão que foi ferido ou mesmo morto em decorrência da ação policial e como, algumas vezes, não existe tal resistência foi imposta a mudança do termo para “lesão corporal decorrente de intervenção policial” ou “homicídio decorrente de intervenção policial”. Dentre as cláusulas