Atividade empresarial e falência

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No passado, a atividade comercial tinha um sentido de buscar atender os interesses do comerciante, do mercador; era uma busca incessante ao lucro. Mais recentemente, já na segunda metade do século XX, passou-se a ter uma visão um tanto quanto diferenciada do papel da atividade econômica profissional na sociedade, constatando-se que este fenômeno que é a empresa deveria exercer um papel de relevo que favorecesse não apenas àquele que empreende o negócio, mas também a uma gama maior de pessoas. Embora se saiba que aqueles que estão à frente da atividade empresarial devem obter o lucro em sua atividade profissional - caso contrário, ninguém se arriscaria este empreendimento -, seria necessário buscar o interesse de outrem, que estivesse ao redor da empresa. O lucro é, então, necessário, é o objetivo, mas este lucro não pode prejudicar outro, de modo que as condições de trabalho devem ser favoráveis aos empregados. A empresa, ao se instalar, não deve prejudicar o meio ambiente; e os consumidores devem ser encontrados com a intenção da sua satisfação, e não com o objetivo egoístico do lucro. O próprio estado arrecada tributos com o exercício da atividade empresarial, recursos, estes, que serão utilizados na prestação de serviços públicos para a coletividade. Isso tudo é o que se chama de função social da empresa. A empresa está a serviço dos que investiram para a sua criação, mas também deverá estar a serviço das pessoas ao seu redor. A atividade empresarial é, por si, uma atividade de risco. As empresas nascem, crescem, mas podem passar por problemas, não sendo o ambiente sempre favorável ao seu desenvolvimento. Estas crises são diferenciadas por alguns autores de acordo com a sua natureza, podendo ser econômica, financeira ou patrimonial. A crise econômica seria aquela em que a empresa não consegue colocar em um nível suficiente para sua continuidade o produto ou serviço que presta, seja por uma razão interna ou por problemas enfrentados na economia local ou

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