Assistência social

A tese de assistência social

Na seguridade social, a política de assistência tem sido destaque nos temas que envolvem o serviço social. Debates realizados sobre o tema oferecem uma rica sustentação teórica para a qualificação profissional da assistência social.
Deve-se haver a consideração das conquistas em função do trabalho dos assistentes sociais, mesmo que seja um trabalho limitado e fazer uma conversão desses serviços em ofertas que desenvolvam uma consciência popular do real.
Dentre as produções mais recentes na área da assistência e proteção social, foram enfatizadas aquelas que possuía vínculos com o serviço social. Em uma obra de Yazbek, chamada “classe subalterna e assistência social”, a autora trás uma abordagem sobre o tema na óptica dos chamados “de baixo”, ou seja, a classe vulnerabilizada, mostrando a relação com o Estado e os impactos das políticas sociais sobre os mesmos. O assistente social tem como uma de suas funções viabilizar a relação entre o Estado e as classes subalternas da sociedade. Outra questão citada é a relação de contradição das políticas sociais e o caráter conflituoso das relações de classe.
Enfoca-se que o Estado tenta remediar a relação com as classes subalternas de forma compensatória, pela sua exclusão, criando acesso a bens e serviços. Para o estado, o Assistente social é um “mecanismo de estabilização social” e para as camadas subordinadas, é um meio de acessar os bens e serviços oferecidos. A política brasileira, no que se refere a questão social, é uma modalidade de assistência que faz política no campo social. Isso, estrategicamente, é uma maneira do Estado de ocultar os conflitos e legitimar o seu poder de dominação.
As políticas sociais e o serviço social em si, são designados as camadas “subalternas”, e essa chamada subalternidade é no que se diz respeito ao universo dos subjulgados, dominados, daqueles submetidos a exploração e exclusão social, política e econômica. A naturalização da pobreza, faz com que