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A NÃO CORRESPONDÊNCIA DO CONCEITO DE NAÇÃO À REALIDADE HISTÓRICA DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL DA AMÉRICA LATINA. INTRODUÇÃO
O processo histórico que culminou na formação do Estado Nação na América Latina se diverge da própria formação do Estado Nação europeu. No século XIX, os iluministas desenvolveram o conceito de nação pós Revolução Francesa. Adquiriu conotação ideológica representando elo de ligação entre os indivíduos e o Estado. A historiografia que se debruça sobre os temas concernentes a América latina tem produzido analises que identificam singularidade no processo latino-americano, onde é possível perceber a ausência de nacionalismos na América latina na perspectiva em que não abrange os pormenores das explicações conceituais em torno do conceito de nação.
Nesta perspectiva, utilizaremos problemáticas pertinentes para nortear a discursão em torno do que vem a ser e como foi desenvolvido este conceito. O conceito se adequa as experiências históricas da América latina em tempos de consolidação das estruturas do Estado Nacional? Havia um sentido de Nação para estes povos? A magnitude de tais perguntas justifica-se no sentido, em que, geram consciência crítica, para refletirmos a transposição de conceitos e ideias provenientes do mundo europeu que porventura guiam as análises históricas referentes à formação da nacionalidade latino-americanos. Existe singularidade em seu processo histórico, onde as experiências se divergem dos conceitos já previamente estabelecidos.
A partir da interpretação conceitual de Benedict Anderson, em “Nação e consciência nacional” (1989) e xxxxxxx, servirão como base para levar a compreensão do que vem a ser nação. Autores como, Claudia Wassemam, Otávio Ianni respectivamente darão base para a discursão crítica do processo de formação do Estado Nacional na América e a mostra do problema da inserção de conceitos estabelecidos num mundo diferente do que

O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE NAÇÃO E PROBLEMAS