hobisbawm

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A visão De Hobsbawm sobre a crise do século XVII na Europa

A crise do século xvii no cenário europeu dentro da perspectiva de Eric Hobsbawm nos conduz em um ponto de vista acentuado nas questões econômicas. Diante do olhar de transição de uma economia feudal para uma economia capitalista, Hobsbawm discute os caminhos de uma crise geral embalada fora da perspectiva de regresso econômico.
A dinâmica das potencias marítimas por exemplo, progredia sistematicamente diante dos esboços capitalistas, ainda que houvesse oscilações no mercado e quedas significativas no comercio.
A estagnação do mediterrâneo, antes visto como potencia econômica e política, se enfraquecia diante da economia capitalista que se adentrava nos meios de produção agora de cunho Industrial nos territórios da Inglaterra e Suíça. Nesse contexto podemos evidenciar dois pontos que oscilam entre a estagnação e o progresso supostamente entrelaçados inicialmente na Europa do século XVII.
Por um lado o declínio do comércio no Báltico e no Mediterrâneo devido a queda no volume de exportações, colocando em evidencia a necessidade de comercialização de produtos locais, fator este, que não possibilitaria sustentação econômica suficiente . Por outro lado, os estados marítimos na conduta de um regime burguês, conseguia caminhar sem apresentar grandes dificuldades. No ponto de vista de Hobisbawm, a condição política em seu cunho absolutista, permanecia estável, dando luz a um tripé que supostamente sustentava parte daquela Europa: o dinehiro na captação de recursos financeiros, a ordem e o controle absolutista naquele espaço territorial e o manuseio do exercito.
Tendo em vista essa lógica, estaria a Europa dividida entre o progresso e o retroesso?
Os vestígios desses elementos sob o cunho político e econômico na Europa demonstra o desgaste e as contradições na organização geral de seus territórios. Ainda que os fatos de superação e estagnação sejam evidentes, o alargamento para a condição econômica vinculada ao

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