Analise ergonomica
Palestrante Ft. Carlos Magno
23/08/12
AET estuda a situação de trabalho visando adaptá-la ao homem a partir da análise das condições técnicas, ambientais e organizacionais, buscando revelar as diferenças entre o trabalho formal e o real.
Teve início como ciência em 1949 com Suzanne Pacaud através da análise da atividade em situação real. Em 1966 com Wisner formalizou-se a Análise Ergonômica do Trabalho, aonde um projeto de um posto de trabalho deveria ser precedido por um estudo da atividade.
A AET tem duas linhas de pesquisa a Americana e a linha Francesa, linha iniciada por Suzanne Pacaud e que é a mais usada atualmente. Essa linha preconiza o uso de um check list, a analise cognitiva e o ser humano, ou seja o trabalhador tem que participar ativamente do processo, deve-se conhecer o gestual, o ritmo de trabalho para saber o que pode ser fator de adoecimento.
No Brasil, a ergonomia passa a ser lei com a NR17. Ela surge para colocar o indivíduo como agente das transformações. Através das mudanças ergonômicas é possível um desempenho eficiente do trabalhador.
A análise ergonômica comporta duas fases:
1. Análise da demanda: é o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho. Realizada através do número elevado de doenças ou acidentes, ou por reclamações de sindicato ou mesmo a partir de auditores fiscais. Nessa fase da análise aconselha-se colocar um cronograma de investimento.
2. Análise global da empresa: engloba a avaliação do grau de evolução técnica da empresa, sua posição no mercado, sua situação econômica-financeira, sua expectativa de crescimento.
Para se realizar as fases da AET são necessárias várias pesquisas e levantamentos. Deve-se levantar dados referentes:
• À empresa: contexto econômico e comercial, regulamentação, clientes e concorrentes, o produto produzido pela empresa, a história da empresa e sua perspectiva futura em relação ao mercado, sua geoeconomia, sua