Resenha referente a obra Levi, Giovanni. A Herança Imaterial: Trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII.

possível para reduzi-la. Resenha da obra CHARTIER, Roger. Leitura e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo, Ed. UNESP, 2003. Roger Chartier nasceu em Lyon em 1945. Iniciou seus estudos em história na Escola Normal Superior de Saint-Cloud (1964-1969). Ocupou cargo de diretor na EHESS, foi professor da Sorbonne. Atualmente (desde 2006) é titular da cadeira de “Escritos e Culturas na Europa moderna” no Collège de France. Roger Chartier é um professor e historiador francês contemporâneo, que projeta seus estudos na história do livro, da edição e da leitura. Uma das contribuições decisivas deste intelectual consiste na construção de conceitos, entre os quais, os de práticas e representações no contexto da Nova História Cultural, sem contar a grande contribuição de Chartier para o conceito de “apropriação”. A História Cultural é importante para identificar como diferentes lugares e momentos constroem diferentes realidades sociais, o que é refletido nas práticas de leitura e representações e de como tal realidade é dada a ler. Portanto, os processos estabelecidos a partir da História Cultural envolvem a relação que se estabelece entre a história dos livros, a história dos textos e a história da leitura, permitindo a Chartier uma fértil reflexão a respeito da natureza da História como discurso acerca da realidade e ainda de como o historiador exerce o seu ofício para compreender tal realidade. Desde sua juventude, Chartier se dedica a projetos coletivos de…

Souza Antonio de Pádua Pithon Cyrino Benedito Antunes Isabel Maria F. R. Loureiro Lígia M. Vettorato Trevisan Lourdes A. M. dos Santos Pinto Raul Borges Guimarães Ruben Aldrovandi Tânia Regina de Luca Roger Chartier Os desafios da escrita z Tradução Fulvia M. L. Moretto © 2002 Roger Chartier © 2002 da tradução brasileira: Fundação Editora da UNESP (FEU) Praça da Sé, 108 01001-900 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 3242-7171 Fax: (0xx11) 3242-7172 Home page:…

musical: Villa-Lobos e Mário de Andrade. Segundo Wisnik, Villa-Lobos desenvolveu o seu nacionalismo a partir de sua formação musical no meio de seresteiros, chorões e sambistas, o mesmo espaço de constituição da “música popular urbana”. 1 Já a obra de Mário de Andrade produziu um nacionalismo musical que oscilava entre um “lado doutrinário” e o “lado oculto”. Pelo lado doutrinário, Mário de Andrade tornou-se PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0115379/CA um dos principais teóricos…

ANO 01 - NÚMERO 02 Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Ciências Humanas – DCH I Leitura e escrita: processos de autoria e co-autoria Ana Lúcia Gomes da Silva1 RESUMO: Este artigo discute sobre a leitura /escrita e seus processos de autoria e co-autoria a partir da apresentação e reflexão de sete deslocamentos que nos possibilitam compreender que ler e escrever traz implicações de diversas ordens,…

mas principalmente pela mediação com adultos que de fato leem e escrevem em seu cotidiano e por meio do contato com diversos materiais impressos e suas variadas funções sociais. Deve-se ou não ensinar a ler na pré-escola? No ano de 1994, Emilia Ferreiro publica um texto pela Secretaria de Educação Pública do México intitulado El Espacio de la Lectura y la Escritura en la Educación Preescolar. Nesta ocasião, a autora propõe uma reflexão crítica sobre a seguinte questão: "deve-se ou não…

da imprensa, o jornal impresso teve papel fundamental na difusão de idéias e conceitos, antes só encontrados em livros, e passaram a ter grande notoriedade na construção histórica e social ao facilitar o acesso e a publicação de informações respondendo as novas demandas da sociedade moderna. De acordo com Burke e Briggs (2004, pag. 29) a procura por material bibliográfico representava “(...) um oceano no qual os leitores tinham de navegar, ou uma enchente de material impresso em…

vizinhas, ganharam o status de corte imperial. Para controlar o montante de textos impressos, o governo atribuiu à Mesa do Desembargador do paço a responsabilidade de censura. Seus funcionários fiscalizavam tudo o que entrava e saía dos portos brasileiros. Vigiavam também o conteúdo de cada obra, os títulos colocados a venda e a finalidade das impressões. Se na Colônia eram poucas as obras ancoraram em nosso país já que o desejo de saber das pequenas e circunscritas elites…

Santaella (2003: 52). A cultura das elites, de um lado, e a cultura popular, produzida no seio das classes dominadas. A cultura de massas, a partir da explosão dos meios de reprodução tecno-industriais – jornal, foto, cinema –, seguida dos meios eletrônicos, rádio e televisão, produziu um impacto «atordoante» naquela tradicional divisão da cultura em erudita, culta, de um lado, e cultura popular, de outro. Ao absorver e digerir, dentro de si, essas duas formas de cultura, a cultura…

original não conhecemos é um tanto difícil pensarmos sua produção e o que queria realmente o autor dizer ao escrevê-las. O que conhecemos sobre a sua produção e intenção é o que podemos pensar a partir de seu processo. Por este documento temos informações relevantes sobre o meio de produção das Trovas, a vila de Trancoso, e o meio humano em que elas foram lidas, transcritas e discutidas. Pelo seu processo verificamos a presença, entre seus leitores, de cristãos-novos de Trancoso e…

adiante. Para realizar este trabalho me utilizei de diversas fontes, entre elas, a pesquisa bibliográfica na qual segundo Gil[2] esse tipo de metodologia aplicada é, caracterizada como pesquisa de levantamento bibliográfico. Fizeram parte desse levantamento, outros documentos, como: jornais, livros diversos que tratam do assunto, como também documentos históricos encontrados Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe - IHGS, Biblioteca Epifânio Dória e Arquivo Público de…