O Outono Da Idade Média Johan Huizinga

A Civilização Feudal. Do Ano Mil à Colonização da América. pág. 247-275. Editora Globo, São Paulo. 2º reimpressão, 2009. Neste capítulo, Baschet nos permite analisar os últimos séculos da Idade Média sob uma perspectiva diferente da que o livro de Johan Huizinga nos traz em seu O outono da Idade Média. Nos remete à três fatos que marcaram o período: A peste, a guerra e cisma. Com o crescimento da população rural, a fome geral se alastra nos anos de 1315-1317 e mesmo antes da peste…

Barreto) no 1º período, sob orientação da Professora Msc. Mariana Emanuelle Barreto de Gois. Paripiranga - Ba Junho de 2014 O referido caso envolve dois personagens que começam a indagar quando percebem que a Idade Média, foi um período muito complexo, conhecida como “idade das trevas” ou “época obscura”, o período medieval traz consigo o papel da Igreja diante aquela sociedade. A igreja tinha o papel de administrar e distribuir as riquezas daquela época, também era…

propaga a idéia de que cada povo é único e criativo, e expressa seu gênio na linguagem, na literatura, nos monumentos e tradições populares. 2Um olhar romântico sobre a era medieval Livro de História que se tornou histórico, O Outono da Idade Média, de Johan Huizinga - aqui debatido por Jacques Le Goff e Hilário Franco Júnior - buscou o sentido da época no coração de homens e mulheres 30 de outubro de 2010 | 3h 41 Notícia A+ A- inCompartilhar Andrei Netto Desde o…

desde a Idade Média até o século XVIII, quanto a Lucien Febvre que já havia se aproximado de algo como psicologia histórica, esboçou uma verdadeira teoria dos modos de pensar e sentir no século XVI através de seu outillage mental inspirado em Lévy Bruhl. Mas estes não foram os primeiros a iniciar a história das mentalidades, o texto nos cita alguns historiadores como Michelet, autor da obra La sorcière, em 1862, mas para não ficarmos somente na França, cita também o historiador holandês…

Idade Média O OUTONO NA IDADE MÉDIA Publicado em 1919, este livro é uma obra de Johan Huizinga (1872-1945), sendo publicado em mais de vinte línguas. Traduzido para o português a partir do original holandês, esta edição é resultado de pesquisas que reestabeleceram o texto original. Aqui, a Idade Média é vista na plenitude de seus contrastes, distante do lugar-comum segundo o qual ela não passaria de uma transição, longa e letárgica, entre o brilho da Antiguidade e do Renascimento. O…

as mentalidades. Conciliavam as “representações coletivas” com a a síntese histórica, como indica as produções historiográficas dos próprios fundadores. Marc Bloch escreveu Les rois thaumaturges (1924), onde Bloch examina as crenças populares da idade media ao século XVIII. Febvre esboça uma teoria do modo de pensar e sentir no seculo XVI, sendo que antes já enveredava pela psicologia histórica em Un destin, Martin Luther (1928). ou seja, desde seu início a escolas dos annales mantiveram…

A História Cultural não seria, nas palavras de Peter Burke, “uma descoberta ou invenção nova”. Ele divide-a em quatro fases: (a) a fase “clássica” entre 1800 e 1950 – Jacob Burkhardt (A cultura do Renascimento na Itália, 1869) e Johan Huizinga (O outono da Idade Média, 1919); (b) da “história da arte”, que começou na década de 1930 (Aby Warburg; Fritz Saxl; Edgar Wind e Erwin Panofsky); (c) a descoberta da “história da cultura popular”, na década de 1960 (Eric Hobsbawn; Edward Thompson; Jacques

contrapartida, José Enrique Ruiz-Domènec (1948- ) deu um passo adiante e ressaltou: apesar da boa intenção de Wade, devemos insistir na descontinuidade do processo histórico! Como houve um verdadeiro despertar das mulheres e da consciência feminina na Idade Média, questões logo perdidas com o advento da Modernidade, o historiador que deseje escrever a história das mulheres medievais deve ultrapassar os pressupostos sufragistas e tentar determinar qual o papel que a mulher desempenhou, e…

no alto de uma montanha, pessoas se aglutinam ao redor de uma forca, perto da qual há uma roda, elevada num mastro, onde se expunham os cadáveres dos executados.16 Mesmo sem considerar individualmente os símbolos que representavam o mal na Idade Média, como o cão, os ossos, o corvo, a gaita de fole, a cor rosa, todos presentes na cena, parece que o próprio conteúdo aponta para o néscio e o mal ao seu redor. O néscio que caminha pelo mundo, com toda sorte de perigos e ameaças,…

cultura popular nos anos 1960; e finalmente, a nova história cultural posterior aos anos 1970. Entre todos os antecessores, dois mereceram maior atenção com seus clássicos: Jacob Burckhardt (A cultura do renascimento na Itália, 1860) e Johan Huizinga (O outono da Idade Média, 1919), mas também a obra de Aby Warburg e Ernest Gombrich, ambos trabalhando com a noção de esquemas ou fórmulas culturais de origem psicológica, que foram fundamentais para as gerações seguintes. Mas a maior…