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Valor: 10 pontos Nota: 1. A partir da definição apresentada por LE GOFF (2003) para os conceitos de “memória coletiva”, tal qual vivenciado no âmbito das sociedades pré-escrita, e "história ideológica", explique porque, para o autor, ambos estão diretamente ligados às idéias de mito fundador e de memória étnica. R. Antes da invenção da escrita, todo o conhecimento era transmitido oralmente de geração para geração. A memória era o único meio disponível para o armazenamento das informações. Só importava guardar o que pertencia ao domínio do grupo como um todo, o que era compartilhado pelo coletivo. É a primeira manifestação da memória coletiva através dos mitos de origem, que servem para explicar a existência das etnias ou das famílias e segue uma tradição constituída, ordenando e descrevendo os fatos. O primeiro domínio onde se cristaliza a memória coletiva dos povos sem escrita é aquele que dá um fundamento – aparentemente histórico – à existência das etnias ou das famílias, isto é, dos mitos de origem. Nestas sociedades sem escrita, existem os homens-memória que são depositários tanto da história dita objetiva, como da história ideológica, que descreve os fatos de acordo com certas tradições estabelecidas, cuja origem está na memória coletiva. Nesse contexto, confunde-se história e mito. Além dos mitos de origem e da genealogia das famílias dominantes, Le Goff nota que a memória coletiva era usada também para preservar o saber técnico, transmitido

Jacques Le Goff - O Deus da Idade Média LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média: conversas com Jean-Luc Pouthier; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Enquanto o mundo se afoga em profecias apocalípticas de fim dos dias, Igrejas das mais diversas surgem prometendo a salvação, esta sendo rejeitada gradativamente por um mundo que torna-se apático ao que no passado era a razão de todo um comportamento regrado. Se hoje podemos nos imaginar livres de religiões e dogmas,…

referimos ao homem medieval que viveu em um período que compreende o século v ao século XV, devemos considerar esse período como de metamorfose social, econômica e religiosa, considerando que a Europa passa por profundas transformações desde a queda do Império Romano Ocidental. A partir do século IV o cristianismo passa a ser a religião oficial do Império, o que antes era crença de uma minoria, ira reger a vida de uma totalidade dos homens medievais, como afirma Le Goff: …

do século XX. Jacques Le Goff aponta no prefácio do livro, citando Carlo Ginzburg: Com muita perspicácia e sutileza, Carlo Ginzburg revelou e analisou a maneira pela qual Os reis taumaturgos nasceram da experiência da guerra de 1914/18. Marc Bloch viu ali a reconstrução de uma sociedade quase medieval, uma regressão a uma mentalidade ‘bárbara e irracional’. (...) Assim serão Os Reis taumaturgos, um mergulho na história ‘profunda’. [1] Nesta obra pode-se…

CURITIBA 2014 KELLY CRISTINA LEDER VELOSO RESENHA DE A BOLSA E A VIDA Resenha apresentado à disciplina de História da Europa Medieval, no curso de Licenciatura em História, 2º período noturno, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial para aprovação em disciplina. Orientadora: Profª. Drª Adriana Mocelim de Souza Lima. CURITIBA 2014 A BOLSA E A VIDA LE GOFF,…

claro ao fim do debates, admitindo que em mim e em meus colegas de discussão ainda constante, pela riqueza na magnitude do tema abordado. Que em tal momento de insegurança e fragilidade, uma sociedade a beira do caos, jamais teria como expelir ou negar os ensinamentos e doutrinas postuladas pelo clero que via em seus fieis aterrorizados uma fonte de controle total pela fé, e pela cede em uma explicação qualquer que estipulasse as razões e soluções possíveis para tanto sofrimento e tão…

Fichamento a Bolsa e a vida, Jacques Le Goff, Ed. Brasiliense, São Paulo, 2004 Entre o dinheiro e o Inferno: a usura e o usurário pp.9-15 Nesta primeira parte do livro, Le Goff faz uma pequena introdução ao restante da obra. A questão da usura é levantada tendo-se em conta um dos maiores dilemas cristãos: a agonia do medo do Inferno. Jacques Le Goff é um dos maiores autores da chamada Nova História, corrente da historiografia que tem como foco metodológico as formas de…

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB ALUNA: ÉRIKA ROMINY SANTOS RODRIGUES SOUZA A IDADE MÉDIA Resenha do livro A Idade Média, do autor Jacques Le Gof, realizada no 1º semestre de 2014, no curso de Literatura Portuguesa Renascimento Turma: A com a professora Ana Cláudia. Brasília, DF. Junho de 2014 LE GOFF, Jaques, A idade Média. Colaboração de Jean Louis Schlegel: tradução de Hortência Lencastre. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. Resenhado por Érika Rominy1¹…

Fichamento a Bolsa e a vida, Jacques Le Goff, Ed. Brasiliense, São Paulo, 2004 Entre o dinheiro e o Inferno: a usura e o usurário pp.9-15 Nesta primeira parte do livro, Le Goff faz uma pequena introdução ao restante da obra. A questão da usura é levantada tendo-se em conta um dos maiores dilemas cristãos: a agonia do medo do Inferno. Jacques Le Goff é um dos maiores autores da chamada Nova História, corrente da historiografia que tem como foco metodológico as formas de…

Jacques Le Goff III Colóquio de Estudos Medievais Niterói - Rio de Janeiro 4 a 8 de abril de 2005 Bibliografia comentada Atualizada em dezembro 2005 A influência da historiografia francesa nos estudos medievais brasileiros tem sido marcante, mormente nas últimas décadas, período em que o chamado movimento da Nova História teve o seu momento mais importante. Jacques Le Goff, um dos fundadores dessa nova visão, desde a década de 1970 tem suas obras presentes nos trabalhos de pesquisa e…