Escola de Milão

1. INTRODUÇÃO 1.1. A Escola de Milão A Escola de Milão tem como fundadores e principais colaboradores Selvini Palazolli, Boscolo e Cecchin. Esta escola desenvolveu-se a partir do modelo estratégico e era extremamente rígida e formulista no início. Ela possui ênfase no desenvolvimento completo e sistêmico da família. Em seu modelo original, as famílias eram tratadas por uma terapeuta mulher e um terapeuta homem, além de serem observados por outros membros da equipe terapêutica. O número de sessões por mês era reduzido a uma vez e limitadas em dez no total. Os conceitos da Cibernética de Segunda Ordem tiveram grande influência na concepção da Escola de Milão. Tem-se que, na Cibernética de Primeira Ordem, os cientistas buscavam modificar o funcionamento dos sistemas por meio da manipulação de seus processos de comunicação através dos mecanismos de regulação: retroalimentação positiva e retroalimentação negativa. Dentro de uma perspectiva que admite uma infinidade de concepções e descrições acerca do funcionamento dos sistemas, a Cibernética de Segunda Ordem procura atuar justamente nas descrições destes sistemas, acreditando que uma mudança de significado acerca de uma determinada realidade constitui uma modificação nesta própria realidade (GUIMARÃES & COSTA, p. 165 e 166, 2002). Dentro do campo da terapia familiar, a Escola de Milão é, então, um grande exemplo do adentramento dos conceitos da Cibernética de Segunda Ordem. O Grupo de Milão se interessa em…

terapia narrativa? Uma introdução fácil de ler '. Este livro é disponibilizado pela Dulwich Centre Publications e pela Narrative Books www.narrativebooks.com e o recomendamos para quem quer que esteja tentando ou que queria aplicar idéias narrativas em seu próprio contexto de trabalho. Introdução Olá! Bem-vindos a este livro fácil de ler que foi desenvolvido como uma introdução a alguns dos principais temas da terapia narrativa. Ele inclui explicações simples e concisas sobre o…

FICHA N. 1 AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DOS TERAPEUTAS |Metodologia |O que deu certo |O que precisa melhorar | |1. Acolhimento |Música de acolhimento “você que está |Tempo maior para as dinâmicas. | | |chegando, bem vinda, seja bem vinda”. | | | …

CONVERSA SOBRE TERAPIA Devemos escolher a teoria em que devemos seguir, mas não utilizá-la como o foco da terapia. Há algumas coisas que independe delas e que é preciso ser utilizada em todas as áreas da psicologia para ser psicólogo, como o respeito, o sigilo da terapia, saber que não pode tudo e que às vezes o paciente pode precisar de um psiquiatra ou de algum outro tipo. Utilizando a fenomenologia para explicar que para lidar com o sujeito não devemos trabalhar somente com…

em psicoterapia de grupo: uma perspectiva construcionista social 1 Emerson Fernando Rasera Livia Andrade Santos 2 2 Luciane Guedes Santana de Faria 2 Renata Leite Cândido de Aguiar 2 Viviane Silva Pires Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia RESUMO Esse artigo consiste de um relato de experiência cujo objetivo é descrever a estrutura e o funcionamento do atendimento em psicoterapia de grupo, orientado por uma perspectiva…

passamos a organizar as nossas relações por meio delas. Assim, por meio das verdades normalizadoras, deixamos de narrar alguns aspectos da nossa experiência, pois estes não se encaixam no padrão proposto por essas verdades. Na terapia narrativa, objetiva-se separar linguisticamente a pessoa do seu problema; para isso, o terapeuta busca produzir a “externalização do problema”. Nessa prática, compreende-se que não são as pessoas nem suas relações que constituem o problema, mas sim o…

Alice de Barros Martins Psicologia 9º período manhã - Psicoterapia Humanista Existencial II Reflexão: “conversa sobre terapia” – Bilê Sapienza – parte I Sapienza apresenta o livro de uma forma “acolhedora” dizendo que trata-se de uma conversa, o que convida o leitor a introduzir a leitura. Começa assim a falar de terapia situada na fenomenologia. O autor coloca a questão da postura respeitosa que o terapeuta deve ter, isto é, o terapeuta deve usar o bom senso de que não existe apenas…

Referência Bibliográfica: SAPIENZA, Bilê Tatit. Conversa Sobre Terapia São Paulo, EDUC, 2004. A autora relata que a terapia é o lugar em que todos os sentimentos têm o direito de frequentar a sessão. Alguns com muita clareza dizem “estou aqui”, outros se negam a mostrar-se, mas com paciência eles todos vão se mostrando. Cada história na terapia tem uma peculiar combinação de significados que é único, sendo que na Daseinsanalyse o que interessa é a história particular, é a da…

08/06/13 Sessão nº: 09 Terapeuta responsável: Letícia dos Santos Ferreira Co-terapeuta: Amanda Santos Lescano Observadores: Amanda Cristina Arruda Guedes/ Danúbia de Araújo Wanderley/Juliana Carolina Oliveira Ribeiro Dias/Márcia Regina Nogueira / Monique Simões (1) Propostas discutidas em grupo e sugestões do supervisor na semana anterior Decidiu-se na supervisão, que fosse focado nas sessões as questões referentes à queixa, e também auxiliar M. para que ele possa perceber através do…

1. 10 ATITUDES PARA UMA BOA CONVERSA 2. Pode parecer clichê, mas um bom diálogo é sim uma forma eficaz e saudável de reforçar laços amorosos e familiares e resolver desavenças no trabalho. Abrir o coração, falar – e especialmente ouvir – faz toda a diferença. E mais: não existe hora nem lugar certo para isso – as melhores trocas acontecem quando menos se espera. Abra suas antenas e considere os dez pontos a seguir na hora de conversar sobre qualquer assunto, fácil ou difícil. 3.…