Fichamento comparativo: A obra de Louis Kahn segundo Alan Colquhoun, William Curtis e Charles Jencks

Louis Kahn Comentado em Alan Colquhoun, William Curtis e Charles Jencks “O arquiteto considera a aspiração antes de poder aceitar os ditames de um determinado espaço desejado. Pergunta a si mesmo o que é que na natureza de um determinado espaço o distingue de um outro. Quando se dá conta da diferença, está perante a forma. E a forma inspira o desenho.” Louis Kahn, 1967 Este fichamento propõe a análise comparativa entre textos sobre o arquiteto norte-americano Louis Kahn, nascido em 1901 na Estônia. Dentre quatro livros pesquisados1 três apresentaram o tema com mais profundidade. Cada um destes dá um enfoque peculiar que a seguir serão comentados. Vale notar que o livro que não apresentou maiores informações sobre o arquiteto é o de Leonardo Benevolo2, o único autor de língua não inglesa. O texto de Alan Colquhoun3, arquiteto e crítico do Reino Unido, apesar de sucinto apresenta uma análise direta e clara sobre a trajetória profissional e obra de Kahn assim como suas influências. Não por acaso o arquiteto está citado no capítulo do livro chamado Pax Americana: Architecture in America 1945-65, período em que a arquitetura nos EUA passava por seu melhor momento. Esse é o texto que apresenta maior quantidade e qualidade de plantas e imagens permitindo melhor compreensão do método de projeto empregado pelo arquiteto. Também apresenta um breve resumo sobre a relação de Kahn e o Modernismo e cita com boa ênfase suas ligações com a…

neutralidade quanto ao aspecto espaço-temporal; dizem-se transhistóricos, na melhor tradição modernista, mas pretendem explicitar regras para o bom projeto, em uma acepção claramente clássica. Esta aparente contradição tem origem na própria história do Modernismo. [...] não seria a primeira vez que um movimento revolucionário tomava emprestadas as estruturas e instituições do próprio regime que procurava destruir. [...] Uma das maneiras pelas quais a composição foi assimilada pelo…

nos, podemos construir um vocabulkario não arbitrário. Com sua capacidade de transformar o espaço em lugar, o edifício poderia proporcionar um lugar de moradia onde pudéssemos pertencer a uma comunidade, em uma paisagem - regional – especifica. CAPITULO 4 – Historicismo: o problema da tradição ALAN COLQUHOUN – TRES TIPOS DE HISTORICISMO Apresentação O ensaio explica os usos ambíguos e intrincados da palavra “historicismo”, que compreende vários modos de lidar com o problema da…