O PROCESSO DO CONHECIMENTO

O PROCESSO DO CONHECIMENTO

1. Qual o papel da experiência?
Platão defendia a ideia de que a percepção não proporciona verdadeiro conhecimento, porque, segundo ele, a percepção sensível só fornece uma imagem vaga da realidade. Por isso o conhecimento só pode fundar-se na recordação.
Para S. Agostinho, a percepção sensível, na experiência cotidiana, nos engana, sendo insuficiente como base de nosso conhecimento. Segundo ele, o conhecimento baseia-se na iluminação, numa captação de intuições dadas por Deus.
Aristóteles introduziu a experiência no processo do conhecimento, atribuindo-lhe significação positiva. Desde então uma das teses fundamentais é que o conhecimento começa com a experiência.
Da tese de que todo conhecimento começa com a experiência, alguns filósofos concluem que só a experiência funda conhecimento. Tal interpretação é assumida pelos empiristas radicais. Para esses filósofos, a experiência é a única fonte de conhecimento.
A tese fundamental do empirismo moderno é a seguinte: todo o conhecimento originase da experiência e só dela pode ser derivado. Experiência é aquilo para o que os conceitos conduzem e da quais todos nascem. Um sentido causal e temporal é o único fundamento do conhecimento.
Para o empirismo moderno, todo o conhecimento se origina da experiência e só dela pode ser derivado. Experiência, por sua vez, é aquilo a que se podem reduzir todos os conceitos e do qual nascem. Com isso surgem algumas dificuldades, pois o conhecimento matemático parece não depender da experiência. Há, contudo, diferença entre experiência e conhecimento. Afirmar que o conhecimento começa com a experiência não necessariamente significa que nela se esgota. Para o empirismo, a experiência é a única fonte e o único fundamento do conhecimento. Mas, para que percepções se transformem em conhecimento, é necessário formar conceitos, juízos e conclusões. 2. Como se formam e quais as características dos conceitos?
O conhecimento é uma atividade