O ensino no brasil

A presente disciplina nos mostra uma análise da trajetória do Ensino no Brasil, elencando seus principais desafios e as conquistas desse jovem país no âmbito educacional. Sendo assim, podemos afirmar que a evolução da educação e do ensino vem agravando muitas mudanças desde a história da educação no Brasil até os dias de hoje. Esta teve início no período colonial, onde foram realizadas as primeiras relações com o Estado e a Educação, pois foram os jesuítas, chefiados pelo Padre Manoel de Nóbrega, que criaram e por dois séculos mantiveram o ensino público no Brasil. Este ensino era limitado e somente um grupo de pessoas pertencentes à classe dominante poderia ter acesso ao conhecimento e a escola. Com isso, os jesuítas designaram um método pedagógico "Ratio Studiorum", onde foi introduzido e consolidado um sistema integrado para seus colégios, que visava à formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e a cultura daquele tempo. O grande predomínio dos jesuítas foi quase absoluto, pois houve um descontentamento geral em toda a Metrópole. Deste modo, Marquês de Pombal expulsou todos os jesuítas de Portugal e de suas colônias em 1759. Com a reforma pombalina, substitui-se o sistema Ratio Studiorum pelo sistema das aulas régias que inviabilizava de forma contundente o exercício pelo Estado, pois Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado e não aos interesses da fé como os jesuítas. Por conseguinte veio a Revolução de 1930 que foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista mesmo estando em crise. As relações entre o modelo econômico e o modelo educativo não podiam ser considerados como defasagem, pois a educação escolar necessitava de uma função importante que desempenhava junto à economia. A segunda metade do século XIX se caracterizou, quanto à educação, pela acentuada tendência do Estado de agir como educador, pois a intensificação do capitalismo industrial no Brasil, que foi a Revolução de 30 acabou