o ensino de nove anos

INTRODUÇÃO

A educação nos últimos anos tem vivido significativas mudanças no campo teórico e prático, dentre elas esta a decorrente da Lei 11.274 de 2006, onde consta a regulamentação do ensino de nove anos, que antecipou a idade para ingresso das crianças neste período escolar passando de sete para seis anos de idade tendo ampliado o ensino fundamental de oito para nove anos.
Seguindo neste contexto, entre implicações, desafios, implementação etc, foi realizada para melhor análise do assunto uma visita para observação à escola Vereador Joaquim Monteiro, localizada na cidade de Mongaguá.

Descrição da observação

Nesta escola em particular não existe uma focalização na classe dos seis anos, no entanto têm ocorrido ações parciais relacionadas a este grupo que buscam tornar a transição dos mesmos da educação infantil para o ensino fundamental o mais integralizadora possível.
Essas ações são as que têm por desafio a formação continuada dos professores, o incentivo para participação dos pais, que visa um processo de (re) acomodação dos atores escolares e a efetiva aplicação das propostas curriculares.
Na organização das salas foram feitos os “cantinhos”, como o de leitura e de brinquedo mantendo o uso do lúdico como colaborador para o desenvolvimento da criança, tendo claro que a criança não pode só brincar, mas também não se devem acelerar os conteúdos.
Observei que as mudanças foram mais em sala, do que na instituição como um todo, a estrutura física não sofreu alterações e basicamente as propostas pedagógicas continuaram as mesmas.
Como aspecto positivo esta a questão de autonomia das crianças e o convívio com a diversidade.

Comparação dos aspectos teóricos com os práticos
Na teoria foi assegurada a criança uma ampliação do tempo no convívio escolar, onde se destaca também enquanto objetivo de uma política pública a diminuição das desigualdades sociais.
Deve estar bem claro que a criança aprende em tempo e ritmo diferentes e que, portanto as