O consumo, de certa forma, escraviza o homem, tornando-o submisso a determinados padrões de comportamento previamente estabelecidos pela sociedade, mas que na maioria das vezes não condiz com as classes sociais e, sobretudo com os valores morais a que deveriam estar ligados. Diante disso, houve grande impacto das relações de consumo no mundo contemporâneo, uma vez que, as pessoas encontram-se cada vez mais dependentes do consumo e o fator vulnerabilidade encontra-se ascendente devido ao desconhecimento da população tendo em vista somente o acompanhamento da mídia e a imposição para que possa se adequar aos novos padrões ditos. O processo de globalização proporcionara mudanças no mundo do consumo mediante estratégias que reorganizam as formas de acesso a uma diversidade crescente de produtos através da extensão do crédito e da materialização de equipamentos urbanos articulados através de redes constituídas em torno de centros de interesse que unem forças específicas de mercado. Essas metamorfoses socioeconômicas e culturais que vão para além de sua aparência funcional e objetiva, contribuem para a identificação de um novo período que chamaremos de capitalismo contemporâneo. A consagração deste período será abordada a partir de um viés interpretativo que ressalta um aspecto que julgamos pertinente para a compreensão das mudanças nas relações de consumo: a apropriação e controle da subjetividade. Partimos da premissa de que a apropriação, controle e produção da subjetividade por parte das empresas do setor varejista, tornaram-se um aspecto de extrema relevância para a definição de diretrizes e estratégias de ampliação do consumo banal, bem como da capacidade competitiva em um mercado cada vez mais segmentado e controlado por corporações globais. Como moda.
O ato da compra também mudou antes o consumidor precisava ir até as lojas para poder comprar algo, hoje em dia podemos comprar por meios mais fáceis como, por exemplo, a internet. Hoje em dia o consumidor também