A tragetória da Banda Barão Vermelho

A banda carioca Barão vermelho surgiu como tantas outras bandas inicialmente de garagem. Eram amigos de escola quando começaram a tocar musicas apenas por diversão, que inicialmente não passavam de covers de Rolling Stones e Led Zeppelin. Os amigos Maurício Barros (Teclado) e Flávio Augusto (Bateria) resolveram levar o negócio a sério indo atrás de outros músicos para completarem a banda. Frejat apareceu logo depois para assumir a guitarra, e logo em seguida André Cunha para o Baixo. O vocalista apareceu logo depois, dando um novo rumo ao grupo.

Agenor Miranda Araújo, mais conhecido como Cazuza (Que era apelido de infância), tinha em torno de 23 anos enquanto os outros membros tinham entre 17 e 19 anos. Filho de um diretor da som livre, cresceu em contato com o meio artístico, trazendo um pouco de MPB para misturar com o Rock do Barão.

Em 1981, o Barão Vermelho apareceu pela primeira vez em um show patrocinado pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. O palco nem iluminação tinha, sendo improvisado com a iluminação dos faróis dos carros. Seu primeiro disco foi gravado logo no ano seguinte (1982) Mas não chegou a dar projeção à banda. Declarações favoráveis de artistas renomados como Caetano Veloso foram necessários para que a banda ganhasse destaque nacional.

Em 1984 o Barão Vermelho gravava a música-tema do filme Bete Balanço, que contava a história de uma roqueira buscando o seu espaço. O filme fazia ficção com a realidade das tantas bandas que apareceram nos anos 80 e a música do Barão dava uma ideia do risco e do entusiasmo de quem se aventurava por esse caminho.

No seu auge, o Barão Vermelho se fez presente no Rock in Rio de 1985. Embora o Rock in Rio estivesse muito longe de ser (em termos políticos) como os antigos festivais da canção, a proposta de uma grande festa nacional e internacional do Rock coincidia com um clima de liberdade e expectativa com o primeiro governo civil depois de tantos anos de ditadura militar.

Logo no ano seguinte