A sociedade do Risco

Risco não é simplesmente medo, nem puro sinônimo de ameaça; é o perigo inerente a alguma coisa que se decide enfrentar Risco é algo que se corre e por todos nós.
O reconhecimento da onipresença dos riscos na sociedade atual é constatação de sua normalidade e que estamos, dia após dia, aprendendo a conviver com eles, tornando-se elemento central de tal sociedade.
Para Ulrich Beck a primeira sociedade moderna foi a industrial desenvolvida principalmente na europa a partir de inúmeras revoluções a começar no século XVIII. A segunda modernidade ou modernidade reflexiva é a que nos deparamos atualmente onde há reflexões/discussões das antinomias e problemas presentes na primeira modernidade. A sociedade global do risco está presente em todos os cantos do Globo terrestre, mas com algumas diferenças entre continentes. Todavia, alguns dos riscos gerados por uma modernização demasiado rápida são os mesmos
Beck diz que podemos vencer os problemas atuais da modernidade reflexiva se conseguirmos desenvolver melhores tecnologias, mais e melhor desenvolvimento econômico, melhor desempenho funcional, etcs. Essas são as bases para vencer o desemprego, a destruição do ambiente natural, o egoísmo, etcs.
O autor também afirma que o mundo está caótico e que mesmo que as atuais ameaças sejam descobertas e controladas, sempre novos riscos estarão surgindo para forçar uma reflexão da sociedade.
Os riscos naturais, tecnológicos sociais são agora desafios políticos. Não se trata somente de preveni-los tecnicamente e de indeniza-los, sendo necessário decidir de forma democrática e assegurar uma distribuição justa.
Beck (1998, 1999, 2000) tem enfatizado que a contribuição da sua teoria da sociedade global de riscos consiste em demonstrar que tanto as sociedades ocidentais quanto as não ocidentais podem enfrentar, simultaneamente, os mesmos desafios da segunda modernidade. Haveria uma pluralidade de modernidades, numa sociedade global de riscos, na qual as sociedades não ocidentais