A pluralidade na escola

PERCEPÇÕES SOBRE O CONTEXTO ESCOLAR E A PLURALIDADE DO SUJEITO Analisando todo o processo histórico e o surgimento da pós-modernidade onde se colocou novas perspectivas em relação à formação do sujeito em sua interação com o mundo, abordando o indivíduo como um ser em processo formativo, tornando-se um produto histórico e social, a sociedade não poderia mais pensar o indivíduo distante do seu contexto de vida, sem caracterizar aquilo que possuem em comum, mas principalmente tendo como elemento principal as suas diferenças: culturais; étnicas; gênero e diversidades. A atuação dentro da escola leva a perceber as diversas diferenças existentes em relação ao contexto social trazido pelos alunos e pelas suas experiências onde cultura, sexo, classe social e etnia se manifestam nas relações entre eles e a comunidade escolar que fazem parte de uma sociedade com características próprias, que acabam por se materializar dentro da unidade escolar no que se refere à diversidade e preconceitos. As relações escolares contemplam atitudes discriminativas, às vezes de forma sutil, até pela estrutura social em que vivemos, tornando mascarado tais elementos, sendo de certa forma aceita por nossa sociedade.

Em um momento em que o niilismo e o desespero começam a impor sua própria inevitabilidade, é preciso construir uma contra-memória, um contra-discurso, uma contra prática de libertação. É um tempo que nos chama a refletir sobre a forma como nós, na condição de trabalhadores da cultura, fomos inventados pela cultura ocidental, dentro de um processo de colonização e de formação do euro-centrismo.(PETER McLAREN, 2000,P.53).

O professor deve ter um olhar diferenciado e atento sobre a cultura trazida de cada aluno, por ser único e conhecer a sua história deve perceber as questões sociais de cada comunidade na qual está inserido.

Referência
VENTURA, Lidnei. Filosofia da Educação: Caderno Pedagógico. Florianópolis: UDESC/CEAD, 2011