A Ditadura Miliar na Sociologia

3084 palavras 13 páginas
GRUPO 3 - DITADURA MILITAR
Na década de 60 a Sociologia se preocupou com o processo de industrialização do país, nas questões de reforma agrária e movimentos sociais na cidade e no campo e a partir de 1964 o trabalho dos sociólogos se voltou para os problemas sociopolíticos e econômicos originados pela tensão de se viver em um país, cujo, a forma de poder é o regime militar.
Surgiu nessa época também a Teoria da libertação, onde, onde a igreja passou a radicalizar com seus pensamentos. Nessa época, no Brasil, em que os militantes católicos se aproximaram dos movimentos no campo, surge a Comissão Pastoral da Terra, entidade que está na origem do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Essa mudança delinear-se já na metade da década de 1950, configurando-se plenamente de 1960 em diante.
A segunda questão diz respeito à derrogação do estatuto da estabilidade, que até o ano de 1966 regeu a relação social de contrato de compra e venda da força de trabalho e foi substituído pela sistemática do fundo de garantia por tempo de serviço. A consideração do caráter despótico do poder imediato do capital sobre o trabalho levou a problematizar duas tomadas de posições na produção de conhecimento existente, particularmente na área de Sociologia Industrial e do Trabalho. A primeira é a consideração de relações de trabalho de dominação/subordinação de cunho patrimonialista na indústria brasileira. A segunda é sobre o caráter integração/ ajustamento/adaptação do trabalhador na empresa industrial presente naquela consideração.
Na década de 60, os estudos sobre a formação do moderno operariado fabril no Brasil e América Latina, centravam-se em alguns binômios representativos: industrialização/urbanização, moderno/tradicional, migração rural/urbana; mobilidade social/acesso aos bens materiais e simbólicos da sociedade moderna, o meio urbano-industrial/baixa organização sindical dos trabalhadores.
A classe operária foi revisitada, perdendo

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