A CONSERVAÇÃO DO IMAGINÁRIO

A colonização da América, foi um processo de grandes rupturas e transformações, principalmente para os ameríndios que já residiam no continente americano. Os colonizadores quando chegaram as novas terras, não tinham nenhuma importância de conservação do Outro, ou seja, os povos ameríndios; os europeus massacraram e encobriram o modo de vida daqueles povos. Não houve o encontro de dois povos, nem tampouco de duas cultura; a cultura e as praticas religiosas dos ameríndios, foram colocados de lado pelos colonizadores, onde os mesmos através das praticas de catequização tentaram encobrir todas as formas e praticas, seja elas, culturais e religiosas.
Não podia então ser o “encontro” de duas culturas_ uma “comunidade argumentativa” onde os membros fossem respeitados como pessoas iguais_, mas era uma relação assimétrica, onde o “mundo do Outro” é excluído de toda racionalidade e validade religiosa possível. (DUSSEL, 1993, p. 64-65)
A catequização foi um dos fatores que contribuiu para o processo de colonização em toda e América, fazendo com que vários povos indígenas fossem instruídos na religião e nas praticas do catolicismo, a fim de sustentar o processo da cristianização. Os três referencias importantes para esse processo de catequização na América Espanhola, foi formada pelos dominicanos, os jesuítas e os franciscanos; a qual os dominicanos e jesuítas queriam catequizar os ameríndios, enquadrando nos princípios bíblicos, porém os franciscanos além de uma catequização com princípios bíblicos optaram por uma catequização voltada para o convívio e pelo principio do aprendizado das línguas dos nativos, afim de despertar um significado mais intenso da fé cristã.
(...) os efeitos da anomia causada pelo questionamento das normas e hierarquias tradicionais, se consideramos o impacto da desorientação cultural produzida pela introdução de novos modelos de conduta (...) todos os elementos de uma vertiginosa agonia humana e cultural pareciam reunidos no final do século