Vídeo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE ARTES (CAR)
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO

O VÍDEO A PARTIR DA DÉCADA DE 60

VITÓRIA
2014
BARBARA COUTINHO
CARINA CAMPO DALL’ORTO COSTA
JÚLIA PAVIN
JÉSSYKA SAQUETTO
THAMARA MACHADO

O VÍDEO A PARTIR DA DÉCADA DE 60

Trabalho apresentado no curso de graduação da Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Artes, Curso de Comunicação Social – Jornalismo.
Prof. Cléber Carminati

VITÓRIA
2014
SUMÁRIO

1- O significado do vídeo
O vídeo é um meio que possui inúmeras disponibilidades técnicas e artísticas e, diante de um universo tão amplo de significados, é indispensável conhecer sua história e os principais fenômenos que permeiam este aparato. Na definição de Machado (1988), o vídeo abrange o conjunto de todos os fenômenos significantes: videogames, videoarte, videotextos, videopoesia, que se estruturam na forma simbólica da imagem eletrônica, ou seja, como imagem codificada em linhas sucessivas de retículas luminosas.
O termo “video” acaba funcionando em suma como uma espécie de sufixo – ou de prefixo, aparecendo antes ou depois de um nome. Em todo o caso, sufixo ou prefixo, o termo “video” não funciona nunca como a raiz, o centro, mas sempre como um periférico, uma especificação, uma variante, uma das várias formas possíveis de uma entidade que vem de outro lugar e não lhe pertence.
Seja qual for seu suporte e seu modo de constituição, todas elas estão fundadas no principio infraestrutural de “eu vejo”. Ou seja, se por um lado o termo “video” não é uma raiz, um centro, um objeto identificável, nem por isso deixa de ser, enquanto verbo a expressão de uma ação que, ela sim, está na mesma raiz de todas as formas de representação visual. Assim, mesmo que não se constitua, conceitualmente, num corpo próprio, o vídeo é o ato fundador de todos os campos de imagens existentes.
O suporte tornou-se