trabalho monet ria
A evolução histórica da moeda tem início quando da divisão social do trabalho, quando o homem especializa-se em determinada atividade tornando tal atividade econômica mais complexa e interdependente. Ali é estabelecido um sistema rudimentar de troca direta, também chamado de “Escambo”, onde mercadorias eram trocadas diretamente por outras mercadorias, serviços trocados por outros serviços, desde que, é claro houvesse uma dupla coincidência de desejos.
Além da dificuldade de coincidência de desejos, o que não era fácil, havia outra dificuldade neste sistema de troca considerado rudimentar - a concordância entre os valores de trocas destas mercadorias - isto porque, as mercadorias encontradas com mais facilidade tinham um valor de mercado menor, se comparadas as de maior “raridade”.
O grande número de produtos nos mercados acabou dificultando o processo de escambo, e criando assim a necessidade de atribuir-se valor as mercadorias. Surgindo então a chamada “Moeda-Mercadoria, onde as mesmas deveriam ter um certo grau de raridade (obtendo assim mais valor de mercado), e atendendo as necessidades de todos sem que houvesse necessidade de dupla coincidência de desejos entre as partes, vindo de forma espontânea assumir valor de uso, já que através dela podia-se satisfazer as mais diversas necessidades dos grupos sociais existentes; e se tais necessidades eram satisfeitas isto garantia também a esta moeda valor de troca.
Vê-se claramente que estas moedas-mercadorias possuíam vantagens sobre o processo de escambo, já que ao contrário desta última, elas possuíam aceitação geral independente da dupla coincidência de desejos necessária no processo de troca denominado escambo.
Apesar de a esta altura verificarmos uma evolução em relação ao processo de escambo, a moeda – mercadoria não conseguiu atender as demais funções de uma moeda. Por serem em geral produtos baixa durabilidade (boi, sal,