Trabalho Filosofia

1639 palavras 7 páginas
Eu, Deus e o Mundo Introdução Bem, neste momento, após a explicação da tese de David Hume acerca da origem do conhecimento, por parte dos outros grupos, todos vocês já devem ter percebido as ideias principais deste empirista em relação a este problema. Portanto, agora podemos dar mais um passo no sentido compreender na plenitude as consequências subjacentes a esta perspetiva, nomeadamente na maneira como afetará o modo como encaramos a realidade e o modo como vivemos.
Tal como já sabem, Hume foi um empirista, logo opôs­se ao racionalismo, mais especificamente ao racionalismo de Descartes. Portanto, Hume teceu duras criticas à teoria de Descartes e nesse contexto nega que possamos ter qualquer conhecimento sobre as três substancias que descartes concebera clara e distintamente: o eu, o mundo, e deus. Eu O cogito é a base do sistema cartesiano. Embora se possa duvidar da existência da matéria , não é possível duvidar de que somos uma substância mental: um eu que pensa. Esta é em termos gerais, a teoria que descartes nos propõe sobre o cogito.
Hume, sendo um empirista, defende a inexistência de ideias inatas, obtidas por intuição, para justificar a existência do eu como substância imutável dos vários atos psiquítos. Assim Hume afirma que não existe uma ideia inata de um Eu, defendendo portanto que ela apenas poderia ser obtida através da experiência.
Claro que temos consciência de muito do que se passa na nossa mente, das nossas percepções, pensamentos e desejos.
Exemplo: Temos consciência do tempo que passa e da sucessão dos estados que o acompanham: a ansiedade provocada pelo atraso de alguém que esperamos sucede a alegria por vermos a pessoa a aproximar­se; À fome que antecede a hora de jantar sucede o prazer de uma refeição.
Mas, nesta sucessão de estados mentais, nada há a que possamos chamar um eu permanente. Precisamente porque, em nós, todas as nossas percepcões nos parecem fluxo, uma sucessão, nada encontramos que seja

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