Teorias da urbanização

São Paulo, 05 de dezembro de 2012
Teorias da Urbanização
Os prós e contra do transporte público
O trabalho analisa os estudos existentes- Relatório Buchanan- sobre o problema do congestionamento do trafego de automóvel da sociedade moderna e a solução adotada nos anos 90 pela cidade de Bogotá inspirada no modelo de transporte de Curitiba. O foco principal do texto mostra como o transito congestionado afeta a qualidade de vida nas cidades. Além de inovar a forma como as pessoas se movem, o automóvel também revoluciona a forma como elas vivem. A indústria, economia e até o ar que respiramos, mas também como nos comportamos está sempre relacionada com a existência, ou não, desta máquina. Um automóvel pode ser um utensílio de trabalho, um objeto de culto, um símbolo de poder ou de contra poder. Pode ser econômico e caro, prático ou simplesmente bonito. O objetivo é compreender a excessiva dependência que a sociedade moderna tem ao transporte privado individual. Da sistemática ocorrência de filas de tráfego nas cidades, derivam vários impactos negativos para o meio ambiente e para o homem: poluição, grande consumo das reservas naturais de energia fóssil, acidentes, "stress", dificuldades para a operação dos transportes públicos urbanos rodoviários e má qualidade de vida.
Foi avaliado o relatório desenvolvido em 1960 por Colin D. Buchanan sobre um estudo por encomenda do ministro dos transportes do Reino Unido refletindo sobre o desenvolvimento do tráfego motorizado e o seu efeito nas áreas urbanas. O "Relatório Buchanan", como ficou conhecido, defendia a necessidade de limitar o acesso a algumas zonas urbanas, de financiar os transportes coletivos e taxar o estacionamento.
No decorrer da década de 70, e contrario ao que Buchanan recomendava, as ações apontaram para a construção de infraestruturas novas - vias de grande capacidade, auto-estradas ou parques de estacionamento centrais e pontes.
As soluções apropriadas ao longo do tempo foram-se mostrando