Teologia

A religião, durante muito tempo, fez parte, eminentemente, da vida das sociedades. Viviam sob verdades incontestáveis impostas pela religião, mas, muita coisa mudou. Hoje, as pessoas preferem calar-se quando o assunto vai ao encontro de suas crenças religiosas. Muitos não querem ser taxados de religiosos, que vivem por um mundo ilusório, contudo, a religião ainda está presente no íntimo de cada um, mesmo que não se admita. As experiências pessoais, os sentimentos, as dúvidas, não raramente, levam o indivíduo a se achegar em alguma crença.
Marx elaborou a ciência de capital, não se importando com valores espirituais, dando importância apenas a fins capitalistas e de posses, sendo rigorosamente materialista. Marx também sonhava, imaginava, mas, no fim das contas, percebeu que tudo não passava de alienação. “Marx foi o único que compreendeu que uma religião que não invoca a transcendência deveria ser chamado de política.”
Alves é ousado ao dizer que a religião é apenas um sonho. Já Freud estava certo de que nossos desejos seriam memórias inúteis de um passado irrecuperável e estavam condenados ao fracasso, já que a realidade não foi feita para atender aos anseios do coração. Comparando com os sonhos, a religião é assim, atua como voz dos desejos mais profundos da alma. Já Feuerbach falou que os sonhos são uma junção de absurdos que ninguém deveria prestar atenção. Portanto, fica claro, que para esses pensadores a religião consistiu uma ilusão com o propósito de deixar a vida mais doce. Assim, estaria configurada a desordem da alma

Com o surgimento dos profetas, ainda antes de Cristo, desencadearam-se muitas revoltas da população contra o Estado, que era bastante centralizado. Tais revoltas tiveram inspiração na mensagem pregada pelos profetas, que falavam da justiça e da misericórdia Divina, para com o povo oprimido e que os pobres herdariam a terra. É claro que o estado se opôs fortemente aos profetas. Não foi nada fácil, para eles, persistirem em suas