TENSÃO RESIDUAL ARBL

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

INFLUÊNCIA DA TENSÃO RESIDUAL NA
QUALIDADE DE UMA JUNTA SOLDADA
DE AÇO ARBL
Aluno: Eduardo Brancher
Orientador: Prof. Amauri Gomes de Moraes

Passo Fundo, dezembro de 2014

INTRODUÇÃO
Atualmente sabe-se que nenhum material apresenta-se livre de tensões residuais, dependendo das características destas tensões, podem influenciar positiva
(compressiva) ou negativamente (trativa) no desempenho no material em questão. Para este estudo serão utilizados corpos de prova soldados de AÇO ARBL, construídos conforme norma AWS nº D1.1

OBJETIVO GERAL
• Medir e avaliar tensões residuais em juntas soldadas de AÇO ARBL (Alta
Resistência e Baixa Liga);
• Utilizar para isso duas metodologias de medição, furo-cego e ultrassom.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Projetar e construir os corpos de prova conforme norma AWS;
• Soldar os corpos de prova;
• Submeter os corpos de prova à análise de tensão residual, por método de furocego e ultrassom;
• Comparar e avaliar os resultados obtidos. TENSÃO RESIDUAL
• Presentes em todos componentes mecânicos da engenharia;
• Três tipos: macroscópicas, microscópicas e submicroscópicas; • Tensões que permanecem na peça quando cargas externas ou variáveis de temperatura são removidos;
• Formadas pelo estado de tensões internas do material, se mantém em equilíbrio quando livre de forças externas.

ALÍVIO DE TENSÃO RESIDUAL
• Térmicos ou mecânicos;
• TTAT: temperatura elevada tensão é escoamento baixa, ocorrendo micro deformações, tensões residuais relaxam;
• VSR: ressonância vibratória, peças submetidas a vibrações, baixa frequência por um tempo determinado.

MEDIÇÃO DE TENSÃO RESIDUAL
• Vários métodos: difração de raio-x, nêutrons, furo-cego, ultrassom e etc.
• Três tipos: destrutivas, semidestrutivas e não destrutivas.

FURO-CEGO (Holle-Drilling)
• Fundamental importância para medição;
• Bastante utilizado para medições internas (fácil aplicação e