Sífilis

Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle
Resumo: A sífilis é uma sexualmente transmissível, que se caracteriza por períodos de atividade e latência; pelo acometimento sistêmico disseminado e pela evolução para complicações graves em parte dos pacientes que não trataram ou que foram tratados inadequadamente. Desde o século XV, ela é conhecida e seu estudo ocupou todas as especialidades médicas, principalmente a dermatologia. O Treponema pallidum é o agente etiológico da Sífilis, e nunca foi cultivado, apesar de descrito há mais de 100 anos, e ser tratado desde 1943 com a penicilina, sua droga mais eficaz, continua como um problema de saúde importante em países desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Com a sua forma de transmissão, a doença acompanhou as mudanças no comportamento da sociedade e tornou-se mais importante ainda devido á possibilidade de aumentar o risco de transmissão da síndrome da imunodeficiência adquirida. Os novos testes laboratoriais e medidas de controle principalmente voltadas para o tratamento adequado do paciente e parceiro, uso de preservativo, e a informação a população, fazem parte das medidas adotadas para controle da sífilis pelos responsáveis por programas de saúde.
Palavras-Chave: Doenças sexualmente transmissíveis; Infecções por treponema; Sífilis congênita; Treponema pallidum.
INTRODUÇÃO
A sífilis, doença infecciosa crônica, é um desafio para a humanidade há séculos. Quase todos os órgãos e sistemas, são prejudicados por ela, e apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo, vem –se mantendo como problema de saúde pública até os dias atuais. No final do século XV, tornou-se conhecida na Europa, e sua rápida disseminação por todos o continente transformou-se em uma das principais pragas mundiais. O acometimento da pele e das mucosas associou-se fortemente à dermatologia.
Na tentativa de explicar a origem da doença, foram elaboradas duas teorias. A primeira, chamada de colombiana, a sífilis seria endêmica no Novo Mundo e teria