Sindicatos na Enfermagem

Em 1932, enfermeiros e enfermeiras estavam ligados ao mesmo sindicato (Sindicato Nacional dos Enfermeiros da Marinha Mercante e o Sindicato dos Enfermeiros Terrestre). Porém, foi vendo a necessidade de criarem seus próprios sindicatos, já que acreditavam que poderiam encaminhar suas reivindicações de forma mais efetiva. Compromisso este que assume um papel ainda mais fundamental para a entidade que representa enfermeiros e trabalhadores da saúde, afinal, ao longo dos anos, buscar justiça, igualdade, democracia e ética não tem sido tarefa fácil.

Então criam-se vários sindicatos de enfermeiros no Brasil, mas a categoria enfrentava dificuldades em fortalecer suas entidades e encaminhar reivindicações de forma efetiva, especialmente pela pouca participação da própria categoria. Para melhor atender, todos os profissionais da área de enfermagem poderiam se filiar a este, desde que uma porcentagem do seu salário seria descontada em benefício desse sindicato, resultando em um montante que é investido na manutenção da entidade e na melhoria de instalações recreativas destinadas aos seus filiados.
Embora haja esta taxa, os Sindicatos dos Enfermeiros espalhados pelo país trabalham com o objetivo de atender os profissionais de enfermagem filiados e não filiados ao sindicato. Porém somente os associados participam da votação para destinar os representantes.
E para que houvesse uma interação entre os sindicatos de todo o país, buscou-se uma articulação, em 1982, em São Paulo e foi realizado I ENESPE – Encontro de Entidades Sindicais e Pré-Sindicais da Enfermagem. Estes encontros buscavam relacionar a organização profissional e política da classe trabalhadora, como forma de ganhar força nas reivindicações da enfermagem. Com o acúmulo destas articulações em setembro de 1987, em Porto Alegre (RS), no VII ENESPE, foi decidida a criação da Federação Nacional da Enfermagem que veio a ocorrer em novembro do mesmo ano, em Salvador.

Algumas lutas sindicais podem ser destacadas,