Ser uma empresa corporativa virtual ser ainda mais completa
A palavra virtual origina-se do latim medieval virtualis, que por sua vez deriva de virtus, significando a força, potência. Segundo Lévy (1996), virtual é o que existe em potencia e não em ato.
A internet eliminou as hierarquias e os intermediários, hoje fala-se diretamente com quem resolve, com quem interessa. Pagam-se compras sem o caixa do banco, compram-se livros sem o vendedor.
Inicialmente imaginamos tratar-se de organizações sem parede, sem divisórias, sem estrutura física, sem horários fixos e sem grupos de pessoas com contato face a face. Entretanto, na literatura há diferentes conceitos e definições do que são consideradas organizações virtuais e imaginamos que o emprego de definições errôneas pode levar a uma confusão do emprego destas estruturas e do aproveitamento de suas vantagens competitivas.
A corporação virtual compreende o conjunto de organizações que aproveitam uma oportunidade de negocio utilizando as potencialidades das demais empresas da rede e contribuindo na rede com a sua competência principal. Isto significa que a rede se propõe a responder as pressões geradas pela crescente conscientização e exigência dos consumidores e pelo acirramento da concorrência em todos os setores da economia através de respostas mais ágeis, maior eficiência, flexibilidade e redução dos custos (Davidow e Malone: 1993). Como exemplo podemos citar as redes que conectam os varejistas aos fabricantes permitindo-lhes saber o momento exato em que os hábitos de compra do publico mudam e podem reagir rapidamente.
Essse tipo de organização também é chamado de ‘multiempreendimentos dinâmicos’, ou seja, empreendimentos conjuntos com muitos participantes, algumas vezes até mesmo entre amigos concorrentes, nos quais equipes das diferentes empresas se reúnem para desenvolver uma tecnologia ou produto comum. (Davidow e Malone:1993). A ligação intermpresas alem de aumentar a eficiência do negocio através da