Saúde e Produtividade: uma estreita relação

Várias vezes nos perguntamos o quanto é importante pensarmos em saúde dentro das empresas, até por que temos a impressão de que a empresa deveria ser um local onde existem recursos (humanos e físicos) e metas, e dentro destes dois não cabe tempo para parar e pensar em pessoas e objetivos individuais, sentimentos e sensações. Ora, que atire a primeira pedra quem nunca ficou triste por algo que aconteceu no trabalho, ou ficou animado com a possibilidade de uma promoção, ou mesmo que tenha ficado doente por ter trabalhado demais (ou de menos). O trabalho nos afeta, assim como é através de nós que o trabalho se desenrola. Então a saúde física e mental são peças chave para criar um ambiente fértil para um trabalho de qualidade.
Em relação à saúde física é fácil perceber onde ela transcende ao trabalho, pois se faltamos ou estamos com algum problema corporal, nossa capacidade de concentração e foco diminuem assim como nossa saúde. E naturalmente, o inverso é verdadeiro. Quando trabalhamos de forma a exceder nossos limites físicos podemos lesionar um músculo, criar uma úlcera ou mesmo aumentar a possibilidade de doenças relacionadas a stress como as auto-imunes. Com programas como a ginástica laboral, os convênios com academias, projetos como corridas organizadas pelas empresas e passeios ciclísticos fica mais fácil pensar em resolução de problemas relacionados à saúde física.
Já quando pensamos em saúde mental é mais complexo tanto perceber as relações como sanar os problemas correlatos, isto pois a saúde mental não é mensurável ou visível aos olhos (às vezes destreinados) das pessoas. A ausência de saúde mental pode acarretar problemas de sono, dificuldade de foco, mudanças bruscas de comportamento, dificuldades de relacionamento e/ou comunicação, que tragicamente podem diminuir a produtividade individual, grupal ou mesmo empresarial quando o clima organizacional estiver doente. E um ambiente organizacional também pode gerar doenças psíquicas como depressão,