Réplica

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 48ª VARA CÍVEL DA COMARCA CAPITAL.

Processo nº00000000000000

CLÁUDIO CESAR e OUTROS, nos autos da ação de reparação de danos que, pelo rito ordinário, promovem em face de companhia docas do rio de janeiro e outra, vêm, por seus advogados, manifestar-se sobre as contestações de fls.63/74 e 154/188, dizendo o seguinte a vossa excelência:

Muito embora elaborada por talentosos advogados, as razões apresentadas pela ré não conseguem infirmar as assertivas lançadas na exordial, e a instrução terminará por reafirmar que o evento lesivo se deu em conformidade com o que foi narrado na petição inicial, comprovando, cabalmente, a culpabilidade das demandas pelo evento que causou a morte do ente querido dos autores.

Neste contesto, é de elementar sabença que, a responsabilidade das rés referente à indenização devida aos autores, deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo, danum in re ipsa, e que no caso em tela, tal responsabilidade civil é objetiva, não havendo necessidade, para o êxito do pedido, da prova da culpa do causador do dano ante a norma constitucional vigente introduzida pela nova carta em seu parágrafo 6º, art.37.

No que concerne ao nexo de causalidade, a causal connexion, (laço ou relação direta de causa e efeito entre o fato gerador da responsabilidade e o dano), são pueris os argumentos narrados nas razões das ora contestantes, que em nenhum momento abalaram os sólidos argumentos e fundamentos jurídicos lançados na exordial, os quais devem ser confirmados pela sentença modelar do ilustre julgador, eis que basta examinar as provas seguríssimas acostadas aos autos, coligidas ao longo de todo o processo.

Quanto ás verbas reclamadas, saliente-se que estão de acordo com o tranqüilo entendimento pretoriano