Aços inoxi

INTRODUÇÃO
Define-se soldabilidade como o processo de soldar, ou unir duas ou mais peças através da deposição de outro tipo de material, tendo por objetivo recuperar peças desgastadas ou formar um revestimento característico. Existem várias maneiras de soldagem, que deve ser escolhida de acordo com o objetivo a se alcançar. Para garantia de uma boa soldagem, ou seja, assegurar o material uma não concentração excessiva de tensões internas, as mesmas ou mesmo melhores propriedades mecânicas que as do material base sem a necessidade de tratamentos especiais, devem-se conhecer bem as composições e respectivas propriedades dos materiais base.
Para entender os motivos de um determinado material possuir uma boa soldabilidade ou não, é necessário conhecer bem sua composição, suas respectivas propriedades, o que pode ser feito para aumentar a soldabilidade, e como isto deve ser feito. Assim para entender a soldabilidade dos aços inoxidáveis ferríticos é necessário um aprofundamento destes aspectos.
Os aços inoxidáveis são uma classe de material relativamente recente que surgiu no início do século XX, quase que simultaneamente em vários países. Na Inglaterra (1913), Bearley, trabalhando no desenvolvimento de materiais para armamentos, reconheceu a melhor resistência à corrosão de um aço com 13% de cromo. Esta liga foi lançada no mercado por volta de 1915. Nos Estados Unidos (1915), Hayness, trabalhando com ligas do sistema Fe-Cr-Co, menciona a notável resistência à corrosão destas quando contêm pelo menos 10% de Cr e 5% de Co. A sua patente não foi, contudo, explorada até 1919. (MODENESI, 2001, Pag. 3)
Aços inoxidáveis são ligas de ferros que se caracterizam por possuir baixo teor de carbono em sua composição, sendo formado, em sua maioria, por ferro e cromo, e com teores menores são também compostos por molibdênio, níquel, entre outros. São divididos segundo a sua microestrutura em ferríticos, austeníticos, martensíticos, endurecíveis por precipitação e duplex.
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