Rousseuau - emilio ou da educação

Antes de falar sobre o livro Emilio, quero expressar aqui a admiração por tão célebre escritor. Não que ele seja um exemplo, mas sim, por ter em sua época tão notável apreço por educar crianças. Por sua visão e o claro entendimento de como se deve educar um filho não como um mini-adulto, mas sim para que se torne um homem de grande honra e idoneidade.

Rousseau era um homem de inferiodade classe social e isso o fazia com que se sentisse rejeitado. Nascido em 1712 em Genebra na Suíça, viveu grande parte de sua vida na França. Era proveniente de uma burguesia empobrecida, o que era um fardo, mas uma vez que nessas condições era impossível ser aceito na alta burguesia motivo de sua baixa estima. Assim, foi um grande lutador da igualdade e liberdade e em suas obras sempre observamos essa notável luta.

A morte prematura de sua mãe trouxe-lhe uma carência afetiva muito grande e durante toda sua vida o fez ter atração por mulheres mais velhas. Embora combatente da justiça e da desigualdade, não o era em um sentido geral. Suas frustrações amorosas envolviam-no sempre com mulheres mais velhas, mas de situação social elevada e algumas liberais. Notório iluminista, não defendia o direito das mulheres sendo conhecido até como defensor do domínio masculino.

Não necessariamente por ter abandonado seus filhos por falta de dinheiro e com sérios problemas de saúde que ele escreveu Emilio. Analisando toda a questão da criação de seus cinco filhos que foram entregues para as empregada Thérèse Lavasseur e não foi por abandono simplesmente. Ele era pobre e doente e viu em sua empregada um perfil adequado para educação de seus filhos.

O plano de Emilio

A obra está dividida em cinco livros, contemplando o desenvolvimento de um ser imaginário, Emilio.

O livro foi escrito em 1762 e seu personagem, homônimo, é muito vivo. Rousseau narra todo o seu desenvolvimento desde a geração no ventre até seus vinte e poucos anos. Desde início ele cria o ambiente mais que favorável