Revolução Mexicana
Natalia Santos de Assis
Revolução Mexicana
São Paulo
Outubro - 2014
Natalia Santos de Assis
Regras da ABNT
Trabalho de Dissertação apresentado à Associação Parnasiana Paralelo de Ensino para aprovação em História
Orientador: Prof. Renan
São Paulo
2014
SUMARIO
INTRODUÇÃO
O interesse pelo estudo da Revolução Mexicana se deu principalmente pela eclosão da Revolução Cubana a partir de 1959. Tudo indica que para os próprios mexicanos a retomada dos estudos sobre sua revolução ocorreu a partir dos anos sessenta quando, simultaneamente, se comemorava o cinqüentenário da Revolução e a ascensão do fidelismo ao poder. Também tem despertado nossa curiosidade, o chamado "modelo mexicano", isto é, um regime político de partido único que mantém um sistema eleitoral que não altera os resultados finais e que se mantém surpreendentemente estável ao longo dos últimos sessenta nos. O México apresenta um regime político sui generis, um regime onde nem o Exército, nem a Igreja, nem o latifúndio são os fatores dominantes nas decisões políticas do país.
Então a Revolução Mexicana nos interessa por dois aspectos: por ser a primeira grande revolução social do nosso século (anterior inclusive à revolução bolchevista de 1917) e também por apresentar um regime político dos mais estáveis na história da turbulenta América Latina.
Causas
Foi um evento histórico de grande projeção internacional e contou significativa repercussão na imprensa latino-americana.
A elite agrária predominava completamente no México, sempre determinando quem seria o governante máximo. Em 1876 assumiu Porfírio Dias, que governou de forma ditatorial. Mesmo tendo havido um pequeno desenvolvimento industrial durante o período em que esteve à frente do país, a elite agrária permaneceu no poder, pois a base econômica continuou a ser a exportação de produtos agrícolas e de minérios.
General Porfírio Díaz, presidente e ditador do México de 1876 a 1911.
Porfírio