Revolução Mexicana

I. Ditadura
No ano de 1910, José Porfírio Dias se encontrava há trinta e quatro anos sob a liderança mexicana.
Durante a ditadura de Porfírio, prevaleceram os latifúndios e a ausência de democracia. Sua política valorizava a entrada de capital estrangeiro para exploração de recursos naturais e minerais e a fabricação de produtos para a exportação. A burguesia latifundiária era conduzida a adequar-se aos modos norte-americanos, negando as tradições indígenas mexicanas.
A ditadura porfitista provocou grande crescimento econômico, porém sem a devida distribução de renda. Os aumentos de impostos deixavam a população insatisfeita, a mesma que se encontrava 75% analfabeta. Tais situações e, principalmente a necessidade de reforma agrária e a valorização da tradição indígena, culminaram no início da revolução que possuía como lema "Tierra y Libertad".

II. Movimento Zapatista
Emiliano Zapata, líder oposicionista iniciou o movimento contra o regime de Porírio Dias. O movimento Zapatista tinha como objetivos uma gestão democrática, a participação direta da população e a reorganização de terras.

III. Plano de San Luis Potosí
Francisco I. Madero, líder do Partido Político Antireelecionista, partido opositório ao de Porfírio, lançou o Plano de San Luís Potosí. O plano convocava o levantamento de armas contra o atual líder no dia 20 de Novembro de 1910, intencionando derrubar o poder, instalar eleições democráticas e prometendo a restituição de terras aos camponeses.
Com as pressões do partido oposto, da populção e com o ódio dos camponeses, Porfírio Dias renunciou à presidência. Assumiu em seu lugar Madero.
A insatisfação da população permaneceu durante o novo governo devido ao descumprimento das promessas feitas. Diversos movimentos se formaram contra Madero, os principais líderes de alguns desses foram Emiliano Zapata e Francisco "Pancho Villa".

IV. Plano Ayala
O Plano Ayala foi uma proposta feita por Emiliano Zapata que consistia na derrubada de Madero