Revolução Inglesa
Equipe de História – 2a série EM
Revolução Inglesa (1640 – 1688)
A partir do século XVI, a Europa passou por importantes transformações políticas, econômicas, sociais e religiosas. Tais transformações estão ligadas fundamentalmente ao advento de novas maneiras de pensar a condição humana, sua natureza e suas possibilidades. Novos atores políticos - advindos da lenta transformação da economia e sociedade medieval - anunciavam a ruptura com os alicerces de sustentação da ordem feudal. Novas filosofias. Novos modelos de pensamento. Novas tendências políticas. A maneira como o europeu pensa e expressa sua arte, a maneira de compreender a organização política e a legitimidade no uso dos poderes e, por fim, a própria maneira de se pensar a própria fé, a salvação e Deus:
Renascimento comercial, Cultural e Urbano – Exaltação da figura e da dignidade humana. Valorização da racionalidade como fator distintivo do ser humano, sua ferramenta / faculdade mais próxima de Deus, ou seja, que mais aproxima o humano do divino.
Reforma Protestante – Novos paradigmas para pensar a salvação apontarão para um contato direto, sem intermediários, entre o ser humano e Deus. Fé, livre-arbítrio e salvação são (re)significados. Revolução Inglesa – No campo político pode ser caracterizada como a primeira revolução burguesa e liberal do Ocidente europeu. Significou um duro “golpe de martelo” naquele que funcionava como um dos principais alicerces de sustentação do Antigo Regime: o Absolutismo Monárquico.
Panorama Geral
De modo geral, devemos compreender a Revolução Inglesa como sendo uma peça importante de uma engrenagem maior, parte de um todo processual marcado pela lenta transição do feudalismo para o capitalismo. Processo que tem o seu início ao longo da Baixa Idade Média, mas que irá perdurar até o fim do século XVIII, com a Revolução Francesa. Em jogo estava a desconstrução das bases políticas, econômicas, culturais e filosóficas que