RESUMO 3

RESUMO 3.2.3. - O SOCIALISMO

Socialismo é a fase de transição entre o capitalismo e o consumismo.
A transição começa com a ditadura do proletariado, cuja lógica interna seria a autodissolução, à medida que fosse totalmente eliminada a classe antagônica. “Quando o estado se transformar, finalmente, em representante. Efetivo de toda a sociedade tornar-se-á por si mesmo supérfluo.”
“O governo sobre as pessoas é substituído pela administração das coisas e pela dos processos de produção. o estado não será, extingue-se”
Para se chegar a tanto, são necessárias “condições econômicas novas”.
Com a tomada de posse pela sociedade, dos meios de produção, cessa a produção de mercadorias e, com ela o domínio do produto sobre os produtores.
É o salto da humanidade do reino da necessidade para o reino da liberdade.
Supondo-se que o socialismo seja fase intermédia, teríamos após ela o comunismo.
A história trouxe muitas surpresas para o marxismo. A primeira delas foi o fato de ter-se implantado somente em países atrasados com a Rússia e a China.
Uma Consequência imediata disto foi o abandono da ideia do “socialismo universal”, para agarrar-se ao “socialismo num só país”.
Outra consequência é a rigidez da ditadura do proletariado. Outra consequência foi o pluralismo marxista advindo da variedade de experiências dos países, que determinou não somente divergências interpretativas, mas também divergências de práticas tidas em alguns casos como contraditórias.
A ideia que Mao faz do comunismo é de uma “utopia”.
Ao mesmo tempo foi uma surpresa histórica descobrir que o socialismo acabou sendo uma via comprovada de desenvolvimento para países atrasados como Marx supunha.
O eurocomunismo também trouxe inovações importantes.
A convivência com tal evolução histórica obrigou o eurocomunismo a se repensar.
O defeito mais grave do eurocomunismo é certamente sua óptica europeia.
É importante perceber que o socialismo também entrou em imensa crise a já inveterada crise do capitalismo.
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