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Na lição 16 e 17 de Português, a professora começou por falar do texto que íamos estudar com o nome de “Autopsicografia”, cuja temática é o fingimento poético. Nesta temática do fingimento poético, realça-se a dor sentida que é imaginada pelo sujeito poético, ou seja, a dor que o sujeito poético escreve é diferente da dor sentida. O sentir esta ligado ao coração e o pensar (razão) faz com que se racionalizem as emoções, através da imaginação.
O primeiro verso do poema é uma afirmação (tese), onde o sujeito poético diz que é um fingidor. Este verso constitui a apresentação (introdução) do tema. Nos versos seguintes, o sujeito poético defende a sua afirmação com argumentos. Ele finge tão bem que faz parecer real a dor imaginada.
Os advérbios “tão completamente” e “deveras” intensificam a ideia do fingimento poético. Desta forma, podemos falar do binómio coração (sentir) / razão (pensar). Na 2.ª estrofe (desenvolvimento) começa com uma perífrase (figura que consiste em exprimir por várias palavras aquilo que se diria em poucas ou em uma palavra). A conjunção coordenativa adversativa “mas” serve para demonstrar a oposição entre as duas dores, a dor real e a dor fingida do sujeito poético em oposição à terceira dor que é a dos leitores, a dor lida.
Na 3.ª estrofe temos a conclusão do poema que é introduzida pelo conector” e assim”. O “comboio de corda” é a metáfora de coração e as “calhas” a razão (imaginação).
O sujeito poético compara as calhas de corda à imaginação e o comboio aos sentimentos.
Na 2.ª parte da aula tivemos a estudar as orações subordinadas:
1 – Subordinada Consecutiva:
Exprime uma consequência;
Antecedida de expressões: tão, tanto, de tal modo….
2 – Subordinada Completiva/integrante:
Completa ou integra o sentido da oração;
Antecedida de um verbo declarativo;
3 – Subordinada Relativa
Introduzida por um pronome relativo;
Antecedida de um nome ao qual se refere;
E foi com este assunto que terminámos a aula.