Resenha
O autor faz uma reflexão sobre a identidade brasileira: qual a nossa identidade, particularidades e características? Tanto os homens como as sociedades se definem por seus estilos, seus modos de fazer as coisas, quem, como e por que somos? Sou brasileiro porque gosto de comer feijoada e não hambúrguer, futebol se pratica com os pés e não com as mãos, porque sei que existe destino e no entanto tenho fé no estudo, na instrução e no futuro do Brasil; porque sou leal a meus amigos, nada posso negar a minha família; sei que tenho relações pessoais que não me deixam sozinho, faz crítica ao cidadão americano que, segundo o autor, sempre se veem e existem como indivíduos.
Para o autor existem dois modos básicos de construir a identidade brasileira: o de fazer o brasil, Brasil. Num deles utilizamos dados precisos: as estatísticas demográficas e econômicas, os dados do PIB e PMB, dados relativos ao sistema político e educacional do país; a identidade se constrói por meio dos dados quantitativos, onde somos sempre uma coletividade que deixa a desejar; De um lado ela é moderna e eletrônica, mas de outro é uma chave antiga e trabalhada pelos anos. Será preciso, portanto, discutiro Brasil moeda, algo que tem dois lados! Como se ligam as duas faces de uma mesma moeda?
No segundo capítulo o autor abre espaço para discutir a casa, a rua e o trabalho. Segundo ele há uma divisão clara entre dois espaços sociais fundamentais que dividem a vida social brasileira: o mundo da casa e o mundo da rua – onde estão, teoricamente, o trabalho, o movimento, a