RESENHA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA
7º Período/Matutino
Prof: Patrícia
Aluna: Anna Carolina P. Cutrim

RESENHA

Os autores Barreto e Morato apresentam em linhas gerais o desenvolvimento da perspectiva fenomenológica existencial sobretudo nas ciências psicológicas a distinguindo das demais abordagens. Primeiramente mostram a diferença entre as matrizes das ciências naturais e das matrizes românticas e pós românticas, cujo último defende e privilegia a experiência subjetiva de qualquer racionalização e objetivação das ciências naturais. A partir dessa divisão, a fenomenologia existencial iniciada por Heidegger, critica o rigor metodológico das ciências da natureza aplicada as ciências de espírito, alegando insuficiente o conhecimento natural ao se estudar o ser homem, sua singularidade e seus fenômenos psíquicos. Outros autores se interessaram pelos estudos fenomenológicos dentro da ação clínica na psicologia, o primeiro deles segundo Barreto e Morato, foi Karl Jasper que trabalhou sobretudo na explicação das psicopatologias reconhecendo que os fenômenos humanos são compreensíveis e interpretáveis. Jasper contribuir grandemente com a perspectiva fenomenológica, pois baseou seus estudos em fundamentos filosóficos considerando-os mais pertinentes ao estudo dos fenômenos humanos; Outro estudioso que contribuiu foi Ludwing Binswanger, influenciado por Husserl e Heidegger compreendeu a doença mental como modificações da estrutura fundamental do ser no mundo, apontou a importância da espacialização e temporalização da existência para a compreensão das enfermidades mentais. Aprofundou ainda mais seus estudos, entretanto voltou a posição defendida por Husserl e desenvolveu uma nova orientação de pesquisa a qual denominou de fenomenologia antropológica; mas seus estudos impulsionaram outros pesquisadores entre eles Boss. Buscou sobretudo ampliar a compreensão dos fenômenos normais e patológicos para a pratica terapêutica. Em seus atendimentos observou que as pessoas estavam