Resenha

CHRISTOV, L. H. Garota Interrompida: metáfora a ser enfrentada. In: PLACCO, V. e Almeida, L. (orgs). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo , Edições Loyola, 2010.

O texto relata a experiência da autora como pesquisadora ou colaboradora em escolas públicas e particulares, onde ela traz questões em relação ao coordenador pedagógico que a atormenta. A interrupção constante que os coordenadores pedagógicos sofrem no exercício de sua função. O interesse da autora é de mostrar o incomodo causado por esta interrupção, bem como refletir sobre este desconforto e chamar atenção para a recorrência desses fatos e suas consequências para a eficácia do trabalho do coordenador pedagógico. O nome do artigo Garota interrompida se remete a um filme que em sua trama, trata de uma garota que teve a vida interrompida ao descobrir que tinha uma doença chamada “ordem incerta de personalidade”. Com isso a autora consolida seu artigo fazendo uma referencia ( metafórica) a interrupção sofrida constantemente pelos coordenadores pedagógicos no exercício de sua função. Durante o texto a autora discorre sobre várias situações na qual estava presente, onde a interrupção dos coordenadores se dava às vezes por motivos fúteis e sua presença nem sempre era necessária e adequada para o momento. Em todas as tentativas de conversa com os coordenadores, eles formam interrompidos e ação na qual estavam inseridos não se consolidava. O coordenador passa a ser considerado pela escola, diretores e professores como uma espécie de “tapa buracos” ou até mesmo como o solucionador de aspectos que não é de sua ossada. Em muitos casos é notório que há uma falta de organização entre os gestores, fazendo com que a função do coordenador deixe de existir e ele passa a ser o quebra galho para os assuntos da escola. Outro fator que deve ser levado em consideração é que ao ser atribuído funções diversificadas, onde esse profissional não consegue estabelecer a sua rotina de trabalho,