RESENHA

Resenha sobre liderança: Bagdá Café

Bagada café retrata a história de uma amizade bem inusitada e bela que já conhecemos. Duas vidas completamente diferentes, dois mundos, duas realidades. Jasmin e Brenda a primeira impressão, jamais poderiam conviver por muito tempo. Mais aos poucos descobrem que são mais parecidas do que imaginavam. Jasmin é uma Alemã que está viajando pelos Estados Unidos com seu marido. Em certo ponto os dois brigam e Jasmin vai embora caminhando até o posto motel-Bagdá café. A proprietária do local Brenda uma mulher negra, irritada com a vida e com o marido que parecia estar esquecendo suas obrigações. Teve coragem de se livrar desse marido omisso e negligente. Porém o clima familiar não é um dos melhores o que reflete negativamente no ambiente do negócio. Ao pedir um quarto Jasmin é maltratada logo de cara por Brenda, mais ela vai conseguir se impor aos poucos. A aparente superioridade de Jasmin é contrastada por sua postura frágil diante daquela mulher forte que demonstra ser Brenda. Jasmin não saberia reconhecer seu valor, mais sabia reconhecer o dos outros. O choque cultural é visível, mais notamos em ambas uma possível possibilidade. E essa possibilidade se concretiza com o tempo, a liderança se torna notável quando vemos Brenda, tem que administrar o negócio, tomar conta dos dois filhos, do neto e dos hospedes. Jasmin, tem uma aparência externa frágil, apesar das roupas estilo alemã meio masculinizada, não é uma madame fresca, não tem medo do trabalho, limpa seu quarto e resolve também limpar o escritório do bar de Brenda, retirando dali tudo que era inútil, deixando o ambiente iluminado e espaçoso, como hospede em vez de ser servida, passou a servir. Dando outra aparência aquele local praticamente abandonado, ela que parecia ser mais frágil e assustada, acaba demonstrando ser a mais forte, que toma as rédeas e reestrutura aquele local. Brenda era tão acostumada com o que era ruim, que só notou realmente as mudanças quando eram